"O corregedor da Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), informou ao Congresso em Foco que os parlamentares que se beneficiaram da comercialização das cotas são um dos principais alvos da comissão de sindicância criada pela Casa para investigar a farra das passagens aéreas. Como corregedor, Neto tem a responsabilidade de cuidar da apuração preliminar de denúncias contra deputados. Havendo indícios de desvios de conduta, os casos são encaminhados para o Conselho de Ética, que tem a incumbência de avaliar o comportamento do parlamentar, podendo arquivar o processo ou encaminhá-lo para decisão final do Plenário, formado pelo conjunto dos deputados federais. Como se sabe, a cassação é a punição mais dura que pode ser aplicada contra um congressista. Nesse caso, ele fica proibido de se candidatar novamente pelo prazo de oito anos.Embora defenda a atuação da "grande maioria" dos seus colegas do Parlamento, Antonio Carlos Magalhães Neto promete não dar moleza àqueles que embolsaram os recursos da cota parlamentar de passagens. Suas palavras: "Se ocorreram abusos nesse tocante, os abusos precisam ser punidos com rigor. Há, inclusive, a comissão de sindicância funcionando na Casa, no âmbito administrativo, para apurar, por exemplo, eventuais práticas de comercialização de cota. O que é absolutamente condenável e exige uma punição rigorosa".
(Congresso em Foco)
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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2 comentários:
O ACM Neto tem moral pra punir algém?
O rôto querendo corrigir o rasgado.
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