"A taxa de emprego industrial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou 5% em março deste ano em relação ao mesmo mês de 2008. A queda anual é a maior desde o início da pesquisa, em março de 2001. Na comparação com fevereiro, a queda foi de 0,6%. No acumulado no primeiro trimestre do ano, a retração chegou a 4%, também a maior desde 2001. A queda trimestral no emprego interrompe uma sequência de dez trimestres de taxas positivas. Nos acumulado dos últimos 12 meses, o indicador saiu de 1,0% em fevereiro para 0,3% em março e acentuou a trajetória descendente iniciada em agosto do ano passado, às vésperas do agravamento da crise mundial. A redução atingiu os quatorze locais e quatorze dos dezoito ramos pesquisados. São Paulo (-4,0%), região Norte e Centro-Oeste (-8,6%) e Minas Gerais (-6,2%) exerceram as pressões negativas mais significativas.
Nesses locais, os segmentos que mais contribuíram para o recuo do emprego foram: máquinas e equipamentos (-10,3%) e produtos de metal (-11,5%) na indústria paulista; madeira (-27,2%) e alimentos e bebidas (-3,6%) no Norte e Centro-Oeste; e meios de transporte (-15,0%) e vestuário (-9,7%) na indústria mineira. Em termos setoriais, no total do País, os principais destaques negativos foram vestuário (-8,6%), máquinas e equipamentos (-8,2%), calçados e artigos de couro (-10,3%) e meios de transporte (-7,0%). Por outro lado, papel e gráfica (7,0%), refino de petróleo e produção de álcool (3,5%), minerais não-metálicos (0,8%) e indústria extrativa (0,5%) exerceram pressão positiva."
(Agência Estado)
terça-feira, 12 de maio de 2009
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Um comentário:
uma perguntinha só; E É NOVIDADE PARA OS ESTUDIOSOS DESSA ARÉA ESSE REGISTRO? DENTRO DAS ANALISES "SOFISTICADAS" NÃO HAVIA ESSA PREVISÃO NÃO?
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