terça-feira, 28 de abril de 2009

EX-DEPUTADO JOÃO ALFREDO MANDA NOTA PARA O BLOG EXPLICANDO USO DE PASSAGENS AÉREAS

Citado na matéria do Congresso em Foco, aqui veiculada, como um dos ex-deputados federais que usou passagens áereas da Câmara, João Alfredo (PSol) mandou para o Blog, nesta terça-feira, nota esclarecendo essa situação. Confira:

Caro Eliomar de Lima,

Sobre a matéria publicada hoje no site “Congresso Em Foco”, intitulada “Câmara paga passagens para ex-deputados”, presto os seguintes esclarecimentos:

1. Recebi, como todos os ex-deputados que não foram reeleitos, créditos de passagens já pagas às empresas aéreas decorrentes de créditos não utilizados no último mês daquela legislatura, ou seja, janeiro de 2007 (é preciso lembrar que os mandatos se iniciaram em 1º de fevereiro de 2003 e se encerraram em 31 de janeiro de 2007). Aqui, se encontram os erros cometidos pela Câmara: o pagamento adiantado dessa “sobra” de crédito às empresas aéreas e a entrega desses mesmos créditos para serem utilizados por nós, ex-parlamentares.

2. Isso não me exime – quero deixar bem claro – de minhas responsabilidades. Mesmo tendo sido informado à época que não se devolviam os créditos – já pagos adiantadamente, repito – minha atitude deveria, realmente, ter sido a de devolvê-los à Câmara, para que ela pudesse se ressarcir das despesas já realizadas junto às companhias aéreas.

3. Portanto, ao lado de outros 116 ex-parlamentares, recebi os créditos e usei parte deles seguindo uma conduta que tem sido costumeira, embora equivocada, na Câmara dos Deputados. Não agi – reconheço - como exige o padrão de conduta que sempre temos defendido para aqueles que militam na causa pública.

4. Para tentar corrigir, pelo menos em parte, o erro, tomei as seguintes medidas: procurei, ainda no começo de abril, a Diretoria da Câmara para me inteirar do valor que havia sido utilizado por mim nesse período. Uma vez que a Diretoria não tinha esses dados, procurei as empresas aéreas. Consegui devolver todos os créditos – utilizados ou não - que me haviam sido repassados pela Câmara para vôos da TAM. Levantei um empréstimo junto ao Banco do Brasil e, através de uma Guia de Recolhimento da União (GRU), no dia 17 de abril, devolvi R$ 5.878,21 (cinco mil, oitocentos e setenta e oito reais e vinte um centavos), além de R$ 1.238,91 (hum mil, duzentos e trinta e oito reais e noventa e um centavos) em créditos não utilizados. Devolvi, também, os créditos não utilizados da GOL, calculados pela própria empresa em R$ 12.463,03 (doze mil, quatrocentos e sessenta e três reais e três centavos).

5. Uma vez que não havia conseguido levantar todos os dados referentes aos créditos da GOL, estive, no último dia 24 de abril, com a Procuradora da República Anna Carolina Resende Maia, responsável pela apuração do caso no âmbito do Ministério Público do Distrito Federal. Ali, solicitei que me fossem enviados todos os dados das planilhas que estavam em seu poder e me coloquei à disposição para maiores esclarecimentos.

6. Quero aqui eximir de qualquer responsabilidade o meu partido, os que fazem o nosso mandato e os beneficiados pelas passagens aéreas. A eles, à minha família e aos que me apoiaram e sempre confiaram em mim, quero pedir minhas mais sinceras desculpas por uma conduta que, ainda que corriqueira e usual, não corresponde aos padrões do que defendemos no exercício de cargos públicos.

7. Sei que isso pode não reparar totalmente o erro – que partilho com a Câmara dos Deputados – mas reitero o que disse à Procuradora Anna Carolina: devolverei até o último centavo os gastos com passagens aéreas decorrentes desses créditos que, de forma absolutamente equivocada, me foram repassados pela própria Câmara Federal.

8. Finalmente, quero tirar as lições desse episódio, tornando o nosso mandato mais transparente (com a publicação de todos os seus gastos) e continuar lutando por uma reforma política que, com profundidade, possa garantir mecanismos de controle social sobre o parlamento e os parlamentares. Princípios estes que têm orientado nossa militância social e política nos últimos trinta anos.

Atenciosamente,

João Alfredo Telles Melo
Vereador – PSOL - Fortaleza

38 comentários:

RAFAEL disse...

Muito bonitoooo...se fosse a Prefeita ele estaria fazendo um "auê" no Plenário da Câmara!

Faço o que eu digo + não faça o que eu faço neh?!...

Esse Joao Alfredo!

Francisca Eridan disse...

Os 30 anos de militância política de João Alfredo não serão abalados devido a esse descuido. A sua biografia demonstrou, mais de uma vez, sua postura reta e coerente com a coisa pública e compromisso com seus eleitores. João Alfredo não pode ser comparado àqueles que comercializaram este direito atribuído aos parlamentares ou fizeram coisas similares, o próprio fato de vir a público se desculpar já distinguem sua atuação honesta e desapegada de qualquer vaidade, diferente de muitos políticos que preferem se refugiar do julgamento da sociedade deitados em "berço explêndido".
João, continuo te admirando e não tenho nenhum arrependimento de ter depositado o meu voto em você.
Francisca Eridan

Anônimo disse...

Que tire lição mesmo, mas se essa farra tivesse ficado oculta, a gente nunca ia saber que o Sr, João Alfredo tinha usado essas passagens. Fechar a porta depois de roubado não adianta. Reconhecer o erro depois que ele vem a tona também não adianta, ok?

Célio Ferreira Facó disse...

Até, você, João Alfredo! Até você!

Dessas tibiezas e contradições faz-se a secular desilusão desta nossa republiqueta ainda apenas esboçada.

Até quando, deputado?

Anônimo disse...

Cara Francisca Eridan, os 30 anos de militância do João Alfredo é igual a de qual uma pessoa que militou neste país, se ele deve ser perdoado por isso, qual outro pessoa que militou também deve ser perdoado pelo seus erros ( Zé Diceu, Delúbio, Silvinho, Jenuino e outros que foram acusados de erros). Então, não concordo com o seu pensamento, pois qualquer um pode errar, não é só quem militou. O erro é Humano, Animal e até natural, ok?

Anônimo disse...

Essa desculpa parece aquela do marido infiel:

"Querida, foi uma tentação momentânea. A sociedade é machista e me vi compelido a responder aos gracejos daquela loira, que deveria ter levado em consideração o fato de que sou casado. Mas isso não vai mais acontecer. pode confiar em mim".

Pior ainda é quando o estertalhão era dado a dar lições nos outros.

Anônimo disse...

Lamento que parte da nossa sociedade tenha tamanha ignorância a ponto de não saber separar o jôio do trigo. Tentar descredenciar todo o trabalho realizado pelo ex-deputado João Alfredeo é um erro brutal. Ele vem ao longo de trinta anos de militância defendendo os menos favorecidos nesse país e esta conduta deve ser valorizada e apoiada. Não é um fato isolado que irá manchar a sua imagem.

Anônimo disse...

Explica, mas não justifica. Reflita João Alfredo e imagine o que vc faria com qualquer outro no seu lugar. As suas palavras, muito bem escritas, por sinal, não apagam a sua falta de sinceridade com a sua pregação. Este erro não pode ser dispensado quando o agente é um intelectual e conhecedor do direito. É lamantável que vc nos tenha decepcionado muito neste episódio. A partir daqui, fica a dúvida: o que ele faz, já fez ou fará contra suas pregações de transparência? Você quebrou nossa confiança e isto não tem conserto. É uma pena, mais uma decepção.

Clara disse...

João Alfredo parabéns pela sua coragem em admitir o erro. Não será esse episódio que irá comprometer a sua imagem de parlamentar sério e comprometido com as causas sociais. Triste dos que não sabem diferenciar os maus dos bons pois estão comprometendo a qualidade da nossa própria representatividade política. Continuo acreditando em você, vá em frente.

Anônimo disse...

Acho inadimissivel o fato. Mas pelo que entendi foi que se o João Alfredo e outros não utilizassem as referidas passagens, as quantias das mesmas iriam parar nos cofres das empresas aéreas? Ou, nesses casos os deputados são obrigados a utilizá-las, do contrário não serão ressarcidas aos cofres públicos? Sei não, acho complicado, mas em particular, já que nao seria retornadas aos cofres públicos eu também utilizava as passagens. Não sejamos hipócritas. Acho que ninguem aceitaria as beneces parar nas contas das empresas já que não haveria retorno à casa.

Eveline Santos

Roberto disse...

O deputado João Alfredo na sua carta não tenta justificar o erro, pelo contrário, é um dos poucos que tem a coragem de admití-lo. Confiança não é algo que se conquista de um dia para a noite, é fruto de um trabalho árduo e dedicado, como vem demonstrando o vereador João Alfredo. Seria no mínimo irresponsável questionar a confiança em um parlamentar como esse, dando as costas para todo o seu trabalho, em função de um episódio isolado, cujo erro se origina na estrutura da própria câmara dos deputados.

Arnaldo Fernandes disse...

Todo este cenário de coisas que ocorre no cenário nacional, das instituições públicas em geral, é, sem dúvidas, lamentável e revoltante. A final, muita gente mal tem condições de sobreviver com o mínimo, enquanto as elites (do planalto ou da planície) historicamente têm agido de modo a se apropriarem do que é público. Porém, não se pode generalizar ! Por exemplo, não dá pra comparar a situação de quem utiliza desavisadamente um crédito pago, independente da vontade individual do Parlamentar, com os vários casos absurdos de comercialização de passagens aéreas pagas com dinheiro público que tem sido noticiados. No primeiro caso, até por não configurar crime, se resolve com a devolução da quantia em dinheiro equivalente aos créditos de passagens utilizados. créditos.

Arnaldo Fernandes disse...

Todo este cenário de coisas que ocorre no cenário nacional, das instituições públicas em geral, é, sem dúvidas, lamentável e revoltante. A final, muita gente mal tem condições de sobreviver com o mínimo, enquanto as elites (do planalto ou da planície) historicamente têm agido de modo a se apropriarem do que é público. Porém, não se pode generalizar ! Por exemplo, não dá pra comparar a situação de quem utiliza desavisadamente um crédito pago, independente da vontade individual do Parlamentar, com os vários casos absurdos de comercialização de passagens aéreas pagas com dinheiro público que tem sido noticiados. No primeiro caso, até por não configurar crime, se resolve com a devolução da quantia em dinheiro equivalente aos créditos de passagens utilizados. créditos.

Arnaldo Fernandes disse...

(cont.) Outro diferencial é o fato de que o Parlamentar (representante) reconheça o erro e tome as medidas cabíveis para corrigí-lo. Além disso, peça desculpas públicas a seus eleitore(a)s e colaboradore(a)s e assuma o compromisso de não mais incorrer em semelhante equívoco ! Em momentos como este fica no ar a (má) intenção de algumas pessoas que coloca "todo mundo no mesmo saco". Ao final, o que fica é a demonstração de coerência política no histórico e no cotidiano das lutas sociais. Noutras palavras: a prática (cotidiana) é o critério da verdade !

Daniel Fonsêca disse...

É muito interessante o açodamento de determinadas pessoas em julgar de forma terminal o histórico político e pessoal de uma figura como o João Alfredo. Fazem isso em um tempo no qual as questões mais estruturais do país, do estado e da cidade são postas de lado como se a verdadeira crise fosse apenas a "moral". Se João errou e assume essa falha - da qual não se exime, reiteradamente -, seria razoável, no mínimo, esse reconhecimento por parte daqueles que, saltitantes, agora atiram pedras. Siga, João, com a coerência política e militante que lhe marca trajetória e travessias.

ferreira disse...

Quer dizer que o Sr.João Alfredo passou 6 anos sabendo do que tinha feito e somente depois que a batata começou a assar é que veio com esse negócio de devolver o dinheiro que, indevidamente, utilizou? E ainda tem gente invocando os "30 anos de militância" e outros exaltando a sua coragem. Surgiu um novo herói. Meu Deus, como tem gente inocente.

Laudenir Gomes disse...

O que me deixa mais tranquilo como militante social, partidariamente do PSOL é perceber que o próprio João Alfredo não se exime do seu erro. Sou militante Socialista e defendo a politica para além da politica tradiconal cientifica, perpassando pelos valores humanos. Vim a público prestar esclarecimentos não só aqueles que em sí votaram mas a toda à sociedade é um desess valores: reconehcer os equivocos que muitos se eximem de fazer. Afinal, partiu dele a auto crítica. Partiu dele procurar a PGR para ressarcir os valores das passagens utilizadas que, diga-se de passagem com o aval da própria câmara. E mesmo antes dos escândalos virem à tona ter ressarcidas uma parte das mesmas aos cofres públicos. Que isso sirva de exemplo á tod@s. Faremos nossas auto criticas internas coma a maior tranquilidade e humildade possivel para crescer com as mesmas. No mais João, quero aqui afirmar minha adimiração pela sua coragem e humildade. E isso não apagará sua história e estórias de lutador por um mundo mais justo....

Anônimo disse...

Eliomar, depois da boquinha do gabinete do Chico Alencar, o João Alfredo foi pego em mais uma. Quantas outras virão?

Anônimo disse...

Os politicos sao seres humanos e como tais estao sujeitos a erros. So posso parabenizar o joao alfredo pela coragem de se expor, pela humildade de reconhecer o erro e tentar corrigi-lo. Chega dessa logica de falsos herois porque deles estamos rodeados sobretudo no universo da politica. Joao Alfredo, voce merece todo o meu respeito e nao se abata porque a vida e muito maior e urgente.
Luiza de Castro

Anônimo disse...

Ja náo suporto mais essa discussao sobre o uso das passagens aereas pelos deputados porque ela embota coisas muito mais graves que acontecem nesse pais e nao vem a tona. Se as empresas aéreas recebiam o dinheiro antecipado, isso cria uma situacao quase de fato consumado. Ou o parlamentar usa ou a empresa poe no bolso. E nao acho justo colocar pessoas honestas no mesmo barco porque usaram um recurso que todos usavam.

Anônimo disse...

EStá escrito na Biblia : o homem deve ser julgado bom ou mau, por todos os seus atos, por sua vida,enfim,não por um ato isolado.

Anônimo disse...

Primeiramente, não pode colocar no mesmo saco "a farra das passagens" com uma sobra de cotas. É forçar demais a corda.
Não dá pra julgar com olhos de hoje o que foi feito ontem. Essa era a prática de ontem, quando informavam aos congressistas que eles tinham esse direito sobre as cotas de passagem.
A prática de hoje, acredito, será diferente. Melhor para todos.

Anônimo disse...

Que historia é essa,se o cara dar de ombro é criticado se reconhece o erro é criticado.Valeu camarada.

francisca eridan disse...

Ao "Sr Anônimo" que fez a quinta postagem, concordo que "errare humanum est" e que não basta ser militante para ficar imune ao erro. Aliás, se você ler atentamente o que eu escrevi, notará que eu sequer afirmei o que você discordou. Além disso, não acredito que você realmente pense que qualquer tipo de erro têm a mesma gravidade; caso fosse assim, todas as pessoas que entram em conflito com as leis vigentes deveriam ser penalizados da mesma forma, desde um crime hediondo, até uma pessoa que, necessitada pela fome, faça um furto. Igualar "Zé Diceu, Delúbio, Silvinho, J(G)enuino e outros que foram acusados de erros" ao João Alfredo é um absurdo, é forçar a barra, é tentar puxar a corda demais...
Não subestime a inteligência das pessoas, comparar o que ocorreu com João Alfredo a desvio de dinheiro de contratos, compra de parlamentares e partidos, e até tráfico de dólares em peças íntimas só deve ser coisa de quem quer colocar todos no mesmo saco e se beneficiar do ceticismo e apatia da população em relação à política, é coisa de quem ainda têm insônia por causa das práticas cotidianas.
Acho que é importante a imprensa fiscalizar as práticas de todos os políticos, só desejaria que ela investigasse também outras coisas que no meu entendimento, mexem muito mais com a vida das pessoas.

Unknown disse...

A tentativa de nivelar todos por baixo é muito ruim. Os políticos são o retrato da nossa sociedade e infelizmente as pessoas verdadeiramente éticas e honestas são minoria, haja visto que os jornais até noticiam quando alguém encontra dinheiro ou objetos de outros e devolvem. Mas, se os políticos honestos também são minoria, coloco o João Alfredo como integrante dessa minoria. NINGUÉM consegue ser e estar 100% livre de cometer pequenos erros. Tenho certeza que João Alfredo não agiu de má fé. Votei nos companheiros José Pimentel para deputado federal e no Deodato Ramalho para vereador nas últimas eleições, porém lamentei quando João não conseguiu se reeleger deputado federal e fiquei feliz de vê-lo eleito vereador de Fortaleza. Com certeza João é um dos políticos da "melhor espécie".

Anônimo disse...

Eliomar,

Primeiro, foi ´descoberto´ que o Vereador João Alfredo, inocentemente, recebeu dinheiro (quanto foi?) do seu companheiro do PSOL – Deputado Chico Alencar – “por uma assessoria” prestada sem qualquer licitação, só na base do companheirismo.

Se não fosse ´descoberto´ e divulgado, o homem continuaria apontando com o dedo sujo para os outros, demagogicamente.

Agora, lá vem ele ´pego´ novamente.

Dessa vez, o Ex-Deputado João Alfredo, após ser flagrado recebendo inocentemente dinheiro que não era seu, já que a grana é do povo, afirmou: “devolvi R$ 5.878,21 (cinco mil, oitocentos e setenta e oito reais e vinte um centavos), além de R$ 1.238,91 (hum mil, duzentos e trinta e oito reais e noventa e um centavos) em créditos não utilizados. Devolvi, também, os créditos não utilizados da GOL, calculados pela própria empresa em R$ 12.463,03 (doze mil, quatrocentos e sessenta e três reais e três centavos).”

Somando só esse dinheiro daí, o hoje Vereador João Alfredo recebeu indevidamente R$ 19.580,15.

Mas, ainda tem mais...

Segundo ele, falta também devolver o dinheiro da Gol que, até o momento, “não havia conseguido levantar todos os dados referentes aos créditos da GOL”, e que, para tanto, esteve “no último dia 24 de abril, com a Procuradora da República Anna Carolina Resende Maia”..

Será que ainda vai ser ´descoberto´ mais alguma grana?

Aí, haja declarações tipo “Não agi – reconheço - como exige o padrão de conduta que sempre temos defendido para aqueles que militam na causa pública.”

Se fosse um seu adversário, qual o remédio que o João Alfredo prescreveria?

Oh vergonha...

Humberto Guimarães

Joao Alfredo pede pra sair disse...

quem voa no pouco, voa muito no muito, enfim, uma desculpa mais esfarrapada que a do simom

QUEM É PSOL NÃO SE QUEIMA disse...

MORONI TÁ NESSE MEIO TAMBÉM, PORQUE NAO FOI NOTICIADO??????????????

Anônimo disse...

Eliomar, gostaria de propor uma enquete nova para esse seu super-blog, mais ou menos nos seguintes termos: SE VOCÊ FOSSE CHAMADO NA SUA CASA POR UM ÓRGÃO PÚBLICO DEPOIS DA FINALIZADO UM TRABALHO COM A INFORMAÇÃO DE QUE TINHA UMA COTA LEGALMENTE, LEGALMENTE, LEGALMENTE INSTITUÍDA NO SEU NOME E QUE, SE FOSSE USADA POR VOCÊ, SEM QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO QUANTO AO USO, SERIA IMEDIATAMENTE EMBOLSADA POR EMPRESAS PRIVADAS, O QUE VOCÊ FARIA?

Sugiro também as respostas possíveis:

1.USAVA
2.USAVA
3.USAVA
4.USAVA

Qualquer outra resposta além dessa seria pura HIPOCRESIA! TIPO conversa de quem tem mesmo rabo preso e quer, para se salvar, misturar alhos com bugalhos!

Arnaldo Fernandes disse...

Sr. Humberto,

Em primeiro lugar a questão da consultoria EFETIVAMENTE PRESTADA ao gabinete do Deputado Federal Chico Alencar (PSoL-RJ), não tem nada a ver com a questão das passagens.

Desde quando um mandato parlamentar está obrigado a fazer licitação para contratar consulturia legislativa ? Se queres ser honesto, não misture as coisas ! A falsa polêmica envolvendo a prestação de serviços ao mandato do Chico Alencar já foi devidamente esclarecida desde a época em que foi noticiada.

Em segundo lugar, a questão das passagens foi um erro cometido, mas já assumido, inclusive com a correção da falha (devolução do valor correspondente aos créditos de passagens aéreas).

Uma simples leitura na Nota de Esclarecimento já dá pra perceber que as circunstâncias do procedimento adotado pela Câmara induz o parlamentar ao erro. Mas essa não é a questão, o erro foi assumido publicamente e está sendo corrigido às claras !

Sejamos honestos, não tentemos colocar "todo mundo no mesmo saco" !!!

Por fim, precisamos é fazer uma ampla e radical Reforma Política, com ampla participação popular, para corrigir várias distorções que existem no sistema. Nesta perspectiva é certo que podemos contar com o João Alfredo, que, para o desgosto de muita gente (das velhas ou novas oligarquias partidárias), vai continuar na cena pública... sempre ao lado do povo que luta !

Anônimo disse...

A Câmara dos Deputados disponibiliza cotas de passagens para deputados, sem nunca ter colocado qualquer critério para o uso dessas cotas, que sempre foram entendidas como salários indiretos. NO SEU CASO, NAO houve fraude, não houve falsificação, não houve camuflagem, não houve manipulação e nem mesmo desvios, pois se não havia critérios demarcados, e havia 'jurisprudência'!. Com o aval e o empurrão da Câmara dos Deputados, podia até não ser legítimo, mas era legal! Leis justas e normas justas vão sendo postas todo dia, representando avanço na sociedade. Não é aceitável que sob a ótica dessas novas normas, ditadas, no caso, por clamor social, tudo o que foi feito anteriormente passe por pente fino. O pente fino tem que vir de agora em diante!! João, na verdade, o único erro pessoal que vejo é você dizer que "não agi – reconheço - como exige o padrão de conduta que sempre temos defendido para aqueles que militam na
causa pública". Entendo o seu sentimento ao fazer essa auto-reflexão que poucos (dois, com você??) seriam capazes de fazer!Mas não se coloque, pelo clamor da mídia, uma carapuça que não lhe cabe! Não é só a história e o passado que mostram que você não é como a grande maioria, é o presente. E a sociedade, a nossa sobretudo - é só olhar o grau de pobreza de um certo número de comentários - precisa de você, senão, ficaremos mesmo à mercê da prefeita e seus cartões corporativos, de licitações fraudosas (desde quando assessoria pede licitação??), de corrupção ativa e manipulada, de troca de favores entre o público e o privado e tantas outras coisas das quais somos vítimas diariamente. Você usou uma cota que a Câmara lhe assomou nos olhos? Pois bem! As normas agora são outras. SOb novas normas, você fraudaria e usaria indevidamente? Certamente não, a história comprova, e o presente também: você precisou fazer um empréstimo para devolver aos cofres públicos o que os cofres públicos lhe jogaram na cara! Não dá, não dá mesmo, para falar de Delúbio, Dirceu, cueca e doláres e coisas do gênero nesse contexto!

Anônimo disse...

Ei, ELiomar, tu que é o mais informado dos jornalistas da terra, eu te pergunto: nas portarias (ou resoluções, ou normas, ou atos, seja o que for da regra administrativa) da Câmara dos Deputados, há a indicação expressa de que a cota de passagem só pode ser usada pelo parlamentar?? Ainda não entendi essa história não! Há décadas sei dessa cota de passagem na Câmara, e sempre soube que ela era uma 'cota de passagens', e ponto! Nunca soube que houvesse definição de como deveria ser usada! Era como um jeton, uma gratificação, uma bolsa, uma coisa assim. Não digo que sou favorável a tais bonificaçÕes, isso não, pois o povo vive na miséria!! Mas não entendi ainda como, de repente, o uso de uma gratificação (gratificação, dinheiro, salário, direto ou indireto, você não usa mesmo com o que quer??) transformou-se em uso ilícito!!! Sei que é o Portal da Câmara que passa as informaçÕes, e que a mídia a repassa como 'a farra'...mas, NUM SEI não, ainda não CAPITEI bem essa história ....só sei que há os corruptos, os malandros, os oportunistas, e que há também o honesto (poucos!!), que não pode fazer o mundo todo virar de cabeça para baixo e começar a história do zero a partir da hora que em que ele entrou nela...NUM É assim não, macho véi??

Anônimo disse...

Leia fraudulentas! O que não é o seu caso, com certeza.

Nonato disse...

João Alfredo, cada dia você me fascina mais, pois na minha opinião, você é um político que pode levantar a cabeça e dizer: "Eu não tenho nenhuma mancha na minha carreira política", pois eu sei que se você fez isso foi por inocência, mas mesmo assim teve a coragem de assumir o erro e devolver o dinheiro(FAZENDO UM EMPRÉSTIMO), QUE POLÍTICO CORRUPTO PRECISARIA FAZER UM EMPRÉSTIMO PRA PAGAR AS CONTAS DAS PASSAGENS?
Eu me recordo quando o João doou para instituições carentes um dinheiro que ele recebeu em uma sessão extra da câmara de deputados e ele foi o único político aqui do Ceará que devolveu a quantia que era em torna de 20 mil reais, então eu queria dizer que eu estou com o JOÃO e que cada vez eu só me orgulho mais do meu eterno candidato.
NA LUTA SEMPRE!

Anônimo disse...

Eliomar,

O leitor Arnaldo Fernandes disse, dentre outras, que “, precisamos é fazer uma ampla e radical Reforma Política”.

Pergunto: dá para fazer uma “uma ampla e radical Reforma Política” com o João Alfredo? É assim que ele sugeriu?

Se for com ele, tudo pode fazer, desde que os outros também façam.

Caso o ato praticado seja ´muito bonitoooo...´, pronto, basta pedir desculpas e tudo está resolvido, com o infrator absolvido por ter assumido sua culpa.

´È muito bacana um negócio dêssi`...

Ora, o Ex-Deputado afirmou que “devolvi R$ 5.878,21 (cinco mil, oitocentos e setenta e oito reais e vinte um centavos), além de R$ 1.238,91 (hum mil, duzentos e trinta e oito reais e noventa e um centavos) em créditos não utilizados. Devolvi, também, os créditos não utilizados da GOL, calculados pela própria empresa em R$ 12.463,03 (doze mil, quatrocentos e sessenta e três reais e três centavos).”

Olha, só esse dinheiro daí, representa R$ 19.580,15 que ele recebeu do povo sem trabalhar.

Ainda mais, segundo ele, falta também devolver o dinheiro da Gol que, até o momento, “não havia conseguido levantar todos os dados referentes aos créditos da GOL”, e que, para tanto, esteve “no último dia 24 de abril, com a Procuradora da República Anna Carolina Resende Maia”..

Tudo isso sem falar na “consultoria” prestada ao gabinete do solidário companheiro Deputado Federal Chico Alencar, do seu partido: PSoL.

Na democrática Cuba, quem é acusado de se utilizar indevidamente de recursos do povo, vai para o paredon...

No Brasil, graças a Deus, tudo isso é resolvido com “uma ampla e radical Reforma Política.”

João José Moreira

Arnaldo Fernandes disse...

Sr. João Moreira,

Por certo o João Alfredo não poderá fazer sozinho (e nem eu disse isso) uma ampla e radical reforma política. O que eu disse foi que certamente podemos contar com ele.

Penso que vc está equivocado quanto aos argumentos utilizados em sua mensagem:

1. Tenta colocar o João Alfredo como se criminoso fosse, mas desconsidera o fato de que ele não fez nem uma falcatrua para conseguir os créditos. Foi a câmara que lhe passou os créditos (idependente da vontade individual dele). Seria ilícito se ele tivesse utilizado um crédito desviado, ou seja, obtido de forma ilícita... mesmo assim, ele assumiu o erro do ponto de vista moral, além do que está buscando corrigir VOLUNTARIAMENTE (ninguém o brigou a fazer, não existe qualquer despacho, proferido por qualquer autoridade competente neste sentido) o que considera erro seu. ELE NÃO COMETEU UM CRIME !

2. Considero um equívoco de sua parte tentar misturar essa questão das passagens com a questão da consultoria EFETIVAMENTE PRESTADA (tudo devidamente esclarecido, com provas documentais etc)ao gabinete do Deputado Chico Alencar. Não tem nada ver uma coisa com a outra. É sinal de desonestidade tentar misturar as coisas;

Por fim reafirmo: "a prática (cotidiana) é o critério da verdade". Não se preocupe que a história nos julgará !

Lúcia Helena disse...

Ouvi os zuzuzuns hoje pela imprensa e pelo que entendi o erro do João è para com próprio, diante daquilo que o mesmo defende,ou seja, por uma questão de princípios.Perante a Lei o mesmo está imune, pois a própria Câmara o autorizava.

Jeovah Meireles disse...

Como nosso vereador João Alfredo apresentou e discutiu os fatos, ficou clara sua postura de extremo exercício de cidadania. Estou plenamente esclarecido e, mais ainda, fortificado pelo que ele representa e atua para a construção de uma política socioambiental verdadeiramente, verdadeiramente justa para com @s militantes, trabalhador@s, ambientalistas de nossa cidade. Com a nota de esclarecimento do João Alfredo, mais uma vez vem nos dizer que são pouquíssimos os de coragem, carinho para com aquel@s que representa e verdadeiramente/radicalmente democrático!!
Jeovah Meireles