sábado, 2 de maio de 2009

XÔ, CASCATA! PROJETO QUER DESVINCULAR AUMENTO DE SALÁRIO DOS DEPUTADOS FEDERAIS DOS ESTADUAIS E VEREADORES

"Na esteira da discussão sobre a reestruturação dos gastos da Câmara, uma proposta que desvincula os salários dos deputados federais, dos estaduais e dos vereadores pode facilitar reajustes futuros e dividir o desgaste político das despesas com as Assembleia Legislativas e as Câmaras Municipais. A proposta retoma a ideia dos constituintes de 1988, que atribuiu aos parlamentares a fixação do salário para o mandato seguinte. Ou seja, os deputados reajustam o valor do salário para os que vão sucedê-los.
"Atualmente, tudo é de responsabilidade do deputado federal. Com a desvinculação, cada um terá de se responsabilizar com o seu eleitorado. Não poderão mais aumentar o seu salário com a desculpa que foram os deputados federais que decidiram", afirmou o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), um dos autores da emenda apresentada nesta semana. "Cada assembleia e cada câmara terá a sua própria repercussão junto à opinião pública."Madeira ressaltou que é contra o aumento salarial dos deputados, mas admite que sua proposta auxiliará na tese do reajuste, com o fim do efeito cascata e do impacto imediato nas contas dos Estados e dos municípios.
"Vão usar, mas, se isso acontecer, não tem problema. Vamos ser contra o aumento de salário", disse Madeira."

(Agência Estado)

VAMOS NÓS - Eis uma medida que, se colocad em prática, seria a glória para Estados e Prefeituras que têm a obrigação de bancar aumentos absurdos com cofres, vez em quando, combalidos. É o tipo da campanha que a sociedade precisa abraçar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse pessoal sabe trabalhar. Primeiro propõe incorporar verbas idenizatórias aos seus vencimentos, de forma que seus salários igualem o limite constitucional dos ministros do STF. Depois, para sacramentarem uma atitude como essa propoem o final dessa cascata, a desculpa perfeita para ninguem mais reclamar de suas elevações. Bom trabalho deputados, assim vcs vão longe.