O bloqueio foi pacífico, mas a PM esteve presente.
Manifestantes tocaram fogo em pneus.
(Região do Cariri - Paulo Roberto Bulhões) - Revoltados com as péssimas condições da CE-060 que liga os municípios de Barbalha a Jardim, motoristas e usuários das duas cidades fecharam a rodovia na entrada do balneário do Caldas por quatro horas. Eles atearam fogo em pneus, fecharam a estrada com dezenas de topiques e só liberaram a rodovia após receber do Departamento de Estradas e Rodagens – DER, a promessa de começar uma operação “tapa buracos” dentro de 15 dias. Os 34 quilômetros entre as duas cidades estão praticamente intransitáveis. Construída no ano de 1976 pelo então governador Adauto Bezerra, a rodovia Barbalha Jardim nunca recebeu um recapeamento. De lá até agora apenas serviços paliativos foram feitos e a rodovia foi se acabando. Revoltados com o descaso de tantos anos, os motoristas fizeram o primeiro protesto na manhã de hoje e prometem nova manifestação caso não haja uma definição para uma recuperação urgente da estrada. Além de ligar Barbalha a Jardim, hoje a CE-060 recebe grande movimentação dos veículos procedentes de Pernambuco, via Salgueiro e Cedro.
Manifestantes tocaram fogo em pneus.
O protesto contou com o apoio do ex-deputado estadual e atual secretário de saúde de Juazeiro do Norte, Giovani Sampaio, que é natural de Jardim e toda semana faz o trajeto entre Juazeiro e Jardim. Segundo Giovani, “esse protesto é mais do que justo e lamento até pela ausência dos políticos de Jardim, que não compareceram aqui em Barbalha. Como jardinenese e independente de qualquer corrente partidária, estou aqui me solidarizando com os manifestantes, acreditando ser o melhor caminho para mostrar o descaso do DER com nossa região”.
A manifestação aconteceu pacificamente e acompanhado de perto pela Polícia Militar. Um acordo foi firmado entre os manifestantes e o capitão Marcos Alencar, comandante do GATE presente ao local, para liberar o trafego de ambulâncias e pessoas idosas e abrir a rodovia após quatro horas de paralisação. No horário previsto os organizadores do movimento limparam a pista com um caminhão tanque e o trânsito voltou a fluir normalmente.
A manifestação aconteceu pacificamente e acompanhado de perto pela Polícia Militar. Um acordo foi firmado entre os manifestantes e o capitão Marcos Alencar, comandante do GATE presente ao local, para liberar o trafego de ambulâncias e pessoas idosas e abrir a rodovia após quatro horas de paralisação. No horário previsto os organizadores do movimento limparam a pista com um caminhão tanque e o trânsito voltou a fluir normalmente.
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