sábado, 19 de janeiro de 2008

MESA DIRETORA EM MARACANAÚ VIRA CASO DE POLÍCIA

Documentos desaparecidos, eleição sob suspeita e um presidente - que teria deixado o cargo por vontade própria, mas garante não ter renunciado e que tentará, na Justiça, recuperar o posto. Em meio ao cenário de turbulência política, a Câmara Municipal de Maracanaú virou caso de Polícia. Na última quinta-feira, 17, toda a Mesa Diretora da Casa teria renunciado e houve uma nova eleição. No entanto, os documentos que comprovariam a renúncia desapareceram. A eleição corre risco de ser anulada.
A polêmica começou na última quinta-feira, 17. O vereador Raimundo Travassos (PMDB) havia preparado um ato deliberativo para destituir toda a Mesa Diretora. A medida deveria ser votada pelos vereadores. Mas havia um empecilho. Ainda em 2007, um grupo de parlamentares havia tentado reduzir o mandato do então presidente do Legislativo, pastor Gilberto Baptista (PRB), de dois para um ano. Ao invés de deixar o cargo em 2009, ele sairia já no início de 2008. Gilberto foi à Justiça e conseguiu liminar para barrar a iniciativa. A determinação judicial proibia a Câmara de tomar qualquer iniciativa que implicasse na eleição de uma nova direção para a Câmara. Vetando, inclusive, o ato que previa a destituição.
A saída encontrada foi um acordo político. Em reunião realizada na tarde de quinta-feira, na sede da Prefeitura do Município, foi feito um pacto para que a Mesa Diretora renunciasse - deixando, assim, caminho livre para a eleição de um novo comando para a Casa. A partir daí, as versões entram em conflito.
O grupo que encabeçou o movimento para a troca no Legislativo afirma que todos os então dirigentes da Casa assinaram ato de renúncia. O presidente Gilberto Baptista, porém, assegura que não renunciou. Seja como for, o fato é que houve a eleição de um novo presidente.

(Jornal O POVO)

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