Artigo do arquiteto José Sales aqui publicado, nesta segunda-feira, mexeu com os nervos do presidente da Companhia Docas do Ceará, Sérgio Novais, que nos mandou a seguinte nota:
Caro Eliomar de Lima,
Sobre artigo de autoria do arquiteto José Sales Costa publicado hoje (16/02) em seu blog, a Companhia Docas do Ceará (CDC) esclarece:
Em nenhum momento, a CDC se recusou de participar de qualquer debate sobre a recuperação da orla marítima de Fortaleza. Ao contrário, sempre estivemos abertos a esclarecer todas as dúvidas sobre o projeto de dragagem do Porto do Mucuripe, bem como sobre a possibilidade de utilizar a areia da obra para a área da Beira-mar. Mensalmente, inclusive, a dragagem vem sendo debatida no Conselho de Autoridade Portuária (CAP), instância que reúne todas as esferas do poder público e da comunidade portuária.
A direção da Companhia Docas tem consciência do grave problema de erosão das praias do nosso Estado. Trata-se de um fenômeno que possui várias causas e que acontece em diversas partes do mundo. No Ceará, inclusive, não ocorre apenas na faixa leste, tendo em vista os recentes acontecimentos das praias de Icapuí, do litoral oeste. No entanto, a engorda da Beira-mar e a dragagem do Porto de Fortaleza são projetos distintos que necessitam de estudos técnicos e ambientais específicos. Os equipamentos utilizados para cada uma dessas obras também são diferentes.
O aprofundamento do Porto de Fortaleza faz parte do Plano Nacional de Dragagem da Secretaria Especial de Portos, que vai beneficiar 17 terminais do País. Existe, portanto, um calendário executivo nacional que a CDC está cumprindo. Neste momento, estamos com todas as licenças ambientais aprovadas, edital lançado e licitação marcada a nível internacional para março. Durante todo o processo de elaboração do projeto, em nenhum momento a CDC recebeu qualquer estudo de utilização da areia da dragagem para a recuperação da orla de Fortaleza.
Por fim, a CDC tem sim uma forte preocupação com a questão da responsabilidade social. Exemplo disso é a construção do Centro Vocacional Tecnológico Portuário, um importante equipamento que vai promover a qualificação da mão-de-obra de trabalhadores portuários, assim como a formação social e técnica de moradores, especialmente jovens, que vivem nas comunidades do entorno do Porto, entre elas Serviluz, Castelo Encantado e Morro de Santa Teresinha, que historicamente são excluídas do processo de desenvolvimento de nossa cidade e que convivem diariamente com o problema da violência e das drogas.
Atenciosamente,
Sergio Novais
Diretor presidente da Companhia Docas do Ceará
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
É isso aí Sergio Novais, sempre acompanhei seu trabalho e lhe adimiro por sua transparência e moralidade , não se aflija nem deveria se preocupar com pessoas infanmes que só visam destruir e denegrir a imagem alheia, que não constroi nada em beneficio da população,, bola pra frente sorte e continue com seu trabalho a frente dessa importante companhia, !!!!!!!!!!!!!!!
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