"É crise moral, política ou ética? Que nada. Passado o escândalo do mensalão, a lama dos aloprados e as negociatas que incluem os dólares na cueca, a constatação é que no Partido dos Trabalhadores (PT) tudo continua como dantes. Para usar uma expressão muito comum nos discursos da estrela maior da sigla, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o fato concreto é que, passadas todas as turbulências, nada mudou nem vai mudar no PT. Pelo menos no que depender da tendência hegemônica da sigla, o Campo Majoritário, corrente que abriga a maioria dos petistas de alto coturno, como os ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci, o deputado José Genoino, a ex-prefeita Marta Suplicy, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e, claro, todos os parlamentares mensaleiros. A duas semanas de seu III Congresso Nacional – encontro que definirá o rumo do partido para os próximos anos e acontecerá na cidade de São Paulo entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro próximo –, os 934 delegados eleitos nos encontros estaduais da agremiação seguem para o encontro sem muito o que fazer, a não ser a velha prática de bradar contra a mídia, a direita e obedecer aos paulistas do comando central do partido."
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