quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

ARRASTÃO NO CENTRO - POLÍCIA COMEÇA A OUVIR TESTEMUNHAS

"A Polícia começou a ouvir ontem os depoimentos de pessoas que acompanharam o tumulto no Centro, no último sábado, quando centenas de clientes se abrigaram em lojas e uma mulher morreu de ataque cardíaco, diante do receio de um "arrastão". Para o superintendente da Polícia Civil, delegado Luís Carlos Dantas, não há como negar que houve pânico no local, mas as investigações não apontam para um "arrastão". "Eu passei quatro dias no Centro, de sábado a ontem (terça-feira). Vi uma massa preocupada, amedrontada. Mas posso assegurar que em nenhum momento percebi algum indício de arrastão. O que aconteceu no sábado foi o que chamamos de 'efeito dominó'. Alguém soltou um alarme falso e a massa entrou em pânico", comentou o superintendente. Luís Carlos Dantas contou que no momento do tumulto, as pessoas passaram a criar situações de perigo. "Não que elas quisessem pregar uma peça na Polícia, mas sim porque foram induzidas pelo medo. É o que aprendemos na Psicologia das Multidões", ressaltou. Uma dessas situações levou a Polícia a realizar um cerco nas proximidades da Praça do Ferreira. "Algumas pessoas asseguraram que um carro-forte estava sendo assaltado na rua Floriano Peixoto. O pior é que o veículo estava lá, parado. Mas em uma abordagem responsável constatamos que tudo estava na mais perfeita ordem", lembrou o delegado.

Suspeito

De acordo com as investigações, o tumulto teria começado quando dois guardas municipais prenderam um homem por suspeita de furto."

(Jornal O POVO)

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