"Matilde Ribeiro anunciou hoje a saída da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Social após ser acusada de usar irregularmente o cartão corporativo do governo. O desligamento foi comunicado logo depois de um encontro entre Matilde e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.
Ela admitiu que usou indevidamente o cartão. "Assumo o erro administrativo no uso do cartão. Os fatos partiram da dificuldade com deslocamento e hospedagem fora de Brasília", disse ela. em
A permanência de Matilde no governo passou a ser questionada após o desgaste provocado pela denúncia de irregularidades no uso do cartão de crédito corporativo. Em 2007, as despesas de Matilde com o cartão corporativo somaram R$ 171 mil. Desse total, ela gastou R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes.
Um dos gastos considerados suspeitos foi o pagamento de uma conta de R$ 461,16 em um free shop. A assessoria da ex-ministra disse que ela usou o cartão corporativo por engano e que já teria devolvido o montante para os cofres públicos.
Apesar das justificativas, assessores do Planalto consideraram que a permanência de Matilde na secretaria mantinha as denúncias de irregularidades no noticiário e prejudicava o governo.
(Folha Online)
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4 comentários:
Já vai tarde. Deveria ter honrado o cargo.
JOÃO TELES
ISSO É O QUE ACONTECE QUANDO SE BOTA RAPOSA PARA TOMAR CONTA DO GALINHEIRO. A CARA DA MINISTRA QUANDO LEVOU O CARTÃO VERMELHO PARECIA CACHORRO QUANDO CAI DO CAMINHÃO DE MUDANÇAS. BEM QUE O CARTÃO VERMELHO PODERIA SER USADO NOS OUTROS, AFINAL NÃO FOI SOMENTE ELE QUE USOU DESSA SAFADEZA. ALGUÉM PODERIA ME DIZER O QUE FEZ DE BOM ESSA MINISTRA DURANTE TODO ESSE TEMPO?
Eu respondo, Angélica:
NADA de bom. O que Matilde Ribeiro fez de forma escancarada foi promover o racismo no Brasil.
Não só quando declarou abertamente que era normal o racismo do negro contra o branco, mas pelas políticas petistas de segregação que defendeu.
Em artigo desta semana, Lya Luft fez uma afirmação que considero brilhante, sobre as cotas nas universidades públicas: "A idéia de cotas reforça conceitos nefastos: o de que negros são menos capazes e precisam de um empurrão, e o de que a escola pública é péssima e não tem salvação". Afirma ainda que os alunos beneficiados pelas cotas não passam de massa de manobra para um populismo interesseiro do governo petista, que considera como deficiências a raça [negra] e a escola pública.
Finalizo com duas afirmações de Reinaldo Azevedo:
1- "A convivência entre as diferenças (de cor de pele, sexo, ideologia, classe) sofreu uma regressão brutal no governo petista."
2- "As políticas sociais do governo Lula são marketing, publicidade, adesão rasteira ao politicamente correto. Nada mais. O seu “negro” é de propaganda."
Cris
E a militante-petista-ministra saiu bem no estilo das "otoridades" neoburguesas do PT: acusando seus assessores de tê-la orientado mal e se gabando de tê-los colocado na rua.
Que coisa, né? Então D.Matilde, que galgou um dos 37 ministérios de Lula, não consegue distinguir o que é público e o que é privado? Não tem a mínima noção do que é ilícito, do que pode ou não pode ser feito em nome da retidão, da ética, do respeito pela coisa pública?
É duro e triste pensar que o Brasil está nas mãos de gente tão despreparada como ela. E ainda sai jogando a culpa nos outros. Vôte!!!
Bruno
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