"Um estudo divulgado nesta terça-feira, antecipado à Folha Online, detalha uma realidade que os jovens já percebem, na prática, a falta de emprego. Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos é 3,5 vezes maior do que entre os trabalhadores considerados adultos, com mais de 24 anos. O estudo foi organizado por Jorge Abrahão de Castro e Luseni Aquino. A taxa utilizada pelo estudo é de 2005 --para permitir a comparação com outros países-- e apresenta crescimento em relação a anos anteriores. Em 2000, o desemprego dos jovens era três vezes maior ao dos adultos, em 1995, 2,9 e, em 1990, 2,8 vezes.
O desemprego entre os jovens no Brasil também é um dos maiores entre dez países pesquisados, em relação a situação dos adultos, perdendo para a Itália (3,9), Suécia (3,8) e para o Reino Unido (3,6). Abaixo do Brasil estão: Argentina (3,1), Estados Unidos (2,8), França (2,7), Espanha (2,6), México (2,4) e Alemanha (1,4). O índice de desemprego entre os jovens é de 19%, aponta a pesquisa, a maior dos anos pesquisados: 18% (2000), 11% (1995), 7% (1990) e 6% (1985)."
O desemprego entre os jovens no Brasil também é um dos maiores entre dez países pesquisados, em relação a situação dos adultos, perdendo para a Itália (3,9), Suécia (3,8) e para o Reino Unido (3,6). Abaixo do Brasil estão: Argentina (3,1), Estados Unidos (2,8), França (2,7), Espanha (2,6), México (2,4) e Alemanha (1,4). O índice de desemprego entre os jovens é de 19%, aponta a pesquisa, a maior dos anos pesquisados: 18% (2000), 11% (1995), 7% (1990) e 6% (1985)."
(Folha Online)
Um comentário:
É meu caro Eliomar, a questão referente a inserção do jovem no mercado no Brasil é das mais complicadas, primeiro, porque se investe pouco na qualificação do jovem no nosso país,como exemplo podemos dar as inúmeras vagas existentes no mercado de TI em aberto por falta de gente qualificada, segundo, porque os governos não estimulam para que as empresas contratem os jovens ainda sem experiência, e quando fazem algum plano de primeiro emprego, estes são tão complicados e eivados de burocracia que desmotivam a participação do empresariado, e por último, falta à grande maioria daqueles que compõe os governos uma visão do que seja políticas públicas de juventude, infelizmente, a grande maioria dos governos ainda veêm o jovem como problema e não como oportunidade para o desenvolvimento. Além das políticas de emprego devemos investir na educação empreendedora dos jovens, de forma que eles possão ser geradores dos seus próprios empregos e do emprego de outros jovens que como eles esperam por uma chance de mostrar o seu potencial.Devemos abrir os olhos para os nossos jovens, nunca mais teremos tantos jovens no Brasil como temos agora, olhai governantes pelo maior ativo existente em nosso país, antes que seja tarde demais.
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