segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CASO BATTISTI - EX-PREFEITA DE FORTALEZA ENTRE AS TESTEMUNHAS DE DEFESA


"A ex-prefeita de Fortaleza, Maria Luíza Fontenele, será uma das três testemunhas de defesa do italiano Cesare Battisti, ex-militante de esquerda condenado à prisão perpétua. Ele é acusado de ter cometido quatro assassinatos na Itália no fim da década de 70, mas recebeu do ministro Tarso Genro (da Justiça) a condição de refugiado político no Brasil. A decisão gerou impasse entre os dois países, pois o processo de extradição de Battisti acabou sendo interrompido e ele permanece preso em território brasileiro, impedindo, assim, que cumpra a pena determinada pela Justiça dos europeus. A assessoria de imprensa da Justiça Federal no Ceará informou que uma das testemunhas de defesa do italiano seria residente no Estado. Contudo, não divulgou nome nem falou sobre o grau de proximidade entre convocado e acusado. Mas, em entrevista ao O Estado, Maria Luíza confirmou a informação.Ela disse ter sido convidada por um dos advogados de Cesare, Luiz Eduardo Greenhalgh, há cerca de um ano. Porém, sua participação ativa no caso só começa agora.Hoje, logo após voltar das atividades do Fórum Social Mundial em Belém, ela se reúne com Luiz Eduardo para receber as primeiras instruções sobre o processo. “Ele solicitou três pessoas que lutam nacional e internacionalmente em favor da anistia. E eu fui uma das escolhidas”, afirmou.
Além da cearense, também comporão o quadro de testemunhas o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o deputado estadual Fernando Gabeira (PV-RJ), citado pelo italiano como um de seus contatos no Brasil. Maria deve falar sobre a entrada de Cesare no Brasil com um passaporte tido como falsificado.Apesar da repercussão tomada pelo caso, a ex-prefeita não se diz apreensiva. “Não terei nenhuma dificuldade em falar sobre isso, mesmo porque já atuo na luta pela anistia há muito tempo e participei de um comitê de apoio ao Cesare”, pontuou, complementando que considerar o italiano um preso político é algo “inconveniente”.

(Jornal O Estado)

9 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Grande festival de asneiras produzem agora Tarso Genro e o professor Dalmo Dallari acerca deste criminoso italiano.

A Itália quer que o Brasil o extradite para que cumpra ali as penas a que foi condenado por um tribunal legítimo, que lhe promoveu todos os meios legais de defesa.

O pessoal daqui resolver afrontar a soberania daquele país. Fingindo ignorância, chegam a dizer que Battisti corre risco de vida nas prisões da Itália. Devem pensar talvesz que na Itália é como em Carandiru.

Anônimo disse...

E a Maria Luiza conhece esse sujeito?

Ismael Luiz disse...

ALGUÉM VIU,OU TOMOU CONHECIMENTO,DE ALGUMA AÇÃO DA EX-PREFEITA,EM DEFESA DE QUALQUER SEGMENTO SOCIAL,NECESSITADO,NO CEARÁ? SOSSEGA,MALU!

Anônimo disse...

Que é isso Célio falar em tribunal legítimo na Itália, que, à época, mantinha um conluio criminoso entre Máfia, governo e setores do judiciário italiano? Quem não se recorda da operação mãos limpas, que levou tubarões italianos à cadeia e primeiro ministro ao exílio?
Cláudio.

Célio Ferreira Facó disse...

Ao Claúdio. É fato que a Itália perseguiu o terrorismo sem recorrer ao arbítrio.

Que Battisti foi condenado pelos crimes comuns que cometeu. Que lhe foi dado o direito de defesa; foi julgado à revelia por que não compareceu.

Que Tarso Genro, decidindo como decidiu, mostrou ignorar regras jurídicas e até desconhecimento da história.

Que se formou no geral uma espécie de torcida nacional.

Também não se deve esquecer que a Itália não é menos soberana que o Brasil.

Anônimo disse...

Célio o seu discurso é o discurso do colonizado. Você é uma pessoa inteligente e m estranha o fato de você não saber da estrutura mafiosa dos governos e, obvio, das instituições italianas antes da limpeza vinda com a operação mãos limpas.
A decisão do Ministro da Justiça está totalmente de acordo com as regras da Constituição Federal. Por quê você não menciona o fato da Itália haver negado a extradição do Cacciola? E a italiana que está na França?
O problema é um só: os europeus e alguns brasileiros colonizados só sabem o que é soberania nacional quando é dos países centrais... País do terceiro mundo falar em soberania estranha.

Anônimo disse...

O que é que a Maria Luiza pode falar desse italiano que ela não conhece, mano? É querer aparecer muito. Que pobreza, Maria. Seu passado não merecia isso.

Anônimo disse...

Um conselho, Célio: não perca tempo com esse povo burro não. O cara mistura alhos com bugalhos, parece que ouve o galo cantar e não sabe onde. Fala de "estrutura mafiosa", "das instituições italianas antes da LIMPEZA vinda com a operação mãos LIMPAS". Que diabo é isso? A quem ele acha que engana com esse monte de besteira que não dizem nada? Tenha paciência...

Aliás, eles só repetem o que o galo Farso Genro canta. Parecem papagaios. Custava ler um pouco, antes de abrir a boca, Ofélia???

Bruno

Anônimo disse...

Em termos de soberania, a italiana foi muito mais aviltada que a brasileira. Imagina pôr em cheque uma decisão da JUSTIÇA ITALIANA que julgou e condenou dentro de trâmites legais do estado de direito um TERRORISTA ASSASSINO ITALIANO? Imagina pôr em dúvida a democracia italiana, achando que o bandido COMUM iria sofrer perseguições políticas caso fosse extraditado? Pois Tarso Genro fez essa inconsequência e Lulla endossou na resposta à carta ao presidente da Itália, uma ofensa imperdoável.

Isto, SIM, é acinte, é vergonhoso, é agressivo. É UM ATAQUE À SOBERANIA ITALIANA. O Brasil do PT é tosco, não respeita a diplomacia e tem um forte apego a terroristas e narcotraficantes. Esses bandidos estão acima de qualquer soberania de país aliado. Ao bandido, TUDO. Até romper com um importante país como a Itália.

Que essa ex-prefeita saia por aí defendendo o assassino, a gente nem se surpreende, ela é porra-louca mesmo. Mas os atuais representantes do governo federal?
Me poupe.

Bandido que é bom é bandido morto. Ou extraditado, como esse Battisti.

Bruno