Como todo mundo já sabe, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, toma posse hoje. O blog vai acompanhar os principais lances desse dia histórico para os americanos e para o mundo. Seguem abaixo algumas das propostas do novo presidente. Guardem essas informações e confiram, quatro anos depois, o que foi (ou não) cumprido:
Redução de impostos
Uma das principais promessas de política interna de Obama foi uma redução de impostos ambiciosa --e vista por alguns como populista-- para 95% dos americanos mais pobres.
"Como presidente, isso é o que vou fazer: cortar os impostos para cada família trabalhadora que ganhe menos de US$ 200 mil ao ano. Eu também propus eliminar todos os impostos sobre ganhos de capitais sobre investimentos em pequenos negócios e empresas que estão iniciando", disse Obama, em anúncio de campanha para a televisão, exibido em 2008.
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Guantánamo
Uma das maiores expectativas da comunidade internacional para o governo Obama é o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba, onde ao menos 250 suspeitos de terrorismo estão detidos sem direito a julgamento ou acusação formal.
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Tortura
Obama afirmou ainda que vai rever as políticas americanas de técnicas de interrogação, que incluem, atualmente, a técnica de asfixia simulada defendida por George W. Bush e criticada pelas ONGs de direitos humanos. "Como presidente, eu obedecerei às proibições estatutárias e fazer com que sejam seguidos pelo manual do Exército de técnicas de interrogatório para todo o pessoal dos EUA e contratados", disse Obama, meses depois, em uma entrevista ao "Boston Globe".
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Guerra do Iraque
"Nós devemos encerrar esta guerra com responsabilidade. Nós devemos fazer em fases. Mas, em 16 meses, nós seremos capazes de reduzir nossas tropas de combate. Não podemos separar o Afeganistão do Iraque, porque o que nossos comandantes disseram é que não temos tropas suficientes para lidar com Afeganistão", disse Obama, em debate presidencial ao lado do republicano John McCain, em setembro de 2008.
Obama, contudo, enfrentará dificuldade para cumprir esta promessa, já que os EUA acabaram de assinar um pacto com os iraquianos que estabelece a permanência das tropas americanas por mais três anos no país.
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Saúde
Depois que Obama derrotou a rival democrata Hillary Clinton, passou a adotar em sua lista de promessas a proposta da ex-primeira-dama de garantir um plano de saúde público acessível a todos os americanos --um ato considerado por muitos uma demonstração de respeito pela rival em tempos que união partidária era crucial na campanha pela Presidência.
"Se você não tem plano de saúde, você conseguirá ter o mesmo tipo de plano de saúde que os membros do Congresso têm", disse Obama, em evento no Missouri, em outubro de 2008, sem, mais uma vez, dizer o impacto da reforma na saúde para o orçamento federal dos EUA.
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Educação
Em tom de crítica ao governo Bush, que se tornou cada vez mais comum nos discursos de Obama com a aproximação da eleição, Obama afirmou que melhoraria o elogiado programa "No Child Left Behind" (algo como Nenhum Criança Deixada para Trás) e que investiria US$ 10 bilhões na educação.
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Empregos
"O plano de ajuda Obama-Biden incluirá US$ 25 bilhões em um fundo de Empregos e Crescimento para evitar cortes no fundo de manutenção de estradas e pontes [vindo das taxas sobre o combustível] e reparo de escolas, tudo para salvar mais de um milhão de empregos", diz o site de campanha de Obama.
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Energia
Seguindo os passos do popular democrata Al Gore, Obama abriu espaço em sua campanha para falar de energia limpa e ambiente --tema que passou quase esquecido pelos oito anos de Bush. "Eu investirei US$ 15 bilhões por ano em fontes renováveis de energia para criar cinco milhões de novos empregos em energia na próxima década", disse o democrata, na Carolina do Norte, sem citar qualquer proposta para importação de etanol brasileiro, em outubro de 2008.
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Imigração
Embora tenha evitado falar no polêmico tema da imigração --que poderia custar-lhe de um lado o apoio crucial dos latinos e de outro os votos dos democratas mais conservadores--, Obama defendeu uma legislação para legalizar cerca de 12 milhões de imigrantes no país. "Não podemos deportar 12 milhões de pessoas. Em vez disso, nós exigiremos a eles que paguem a multa, aprendam inglês e voltem para a fila", caucus hispânico do Congresso, em setembro de 2008.
3 comentários:
OBAMA,ESTÁ CERCADO DE NOTÁVEIS,NA PRIMEIRA LINHA DO SEU GOVERNO,VELHOS CONHECIDOS,NA POLÍTICA NORTE-AMERICANA,POR POSIÇÕES E IMPOSIÇÕES,NEM SEMPRE DO AGRADO DO POVO.OS NORTE-AMERICANOS CONIAM EM OBAMA,NO SENTIDO DE SER ELE O COMANDANTE.É PRECISO COMANDAR ESTE BARCO,EVITANDO FERIR EGOS,O QUE LHE EXIGIRÁ UM GRANDE JOGO DE CINTURA.PARA COMEÇAR,VIGIAR,BEM DE PERTO,A SECRETÁRIA DE ESTADO,HILARY CLINTON,CONHECIDA POR SUA AMBIÇÃO,ARROGÂNCIA E SEDE DE PODER.BASTA DIZER QUE,PARA MANTER-SE NO PODER E CONQUISTAR UMA CADEIRA NO SENADO,HILARY FEZ VISTA GROSSA ÀS TRAIÇÕES DO MARIDO,TIRANDO PROVEITO DO FATO PARA,EM SE TRANSFORMANDO NA "MULHER TRAÍDA",GANHAR A SIMPATIA DA POPULAÇÃO.COM GENTE ASSIM,É PRECISO TER MUITO CUIDADO.
Eu sinceramente acho que certas propostas do governo Obama são quase que impossíveis de se concretizar.
Por exemplo a proposta da retirada de tropas norte-americanas do Iraque e nem preciso dizer porquê.Além de algumas de suas propostas carregarem um certo ar de "promessas demais",coisa que nós brasileiros conhecemos muito bem,essas campanhas e propostas com caráter "bonzinho demais" e com uma idéia de "vamos salvar a população mais pobre.".
Especialmente vindo da maior potência mundial,já que todos sabemos que para o capitalismo se manter,este precisa da desigualdade.
de acordo com as propostas de barack obama varias dessas propostas serão cumpridas mas nem todas,como por exemplo a diminuição de imposto. vamos combiar que ao
hinves de diminui só almenta mas não sei, vamos deixar fluir para saber o resultado espero que daqui a quatro anos venha me surpriender
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