terça-feira, 20 de janeiro de 2009

MULTIDÃO ENFRENTA FRIO DE - 6° PARA VER POSSE DE OBAMA

Mais de 2 milhões de pessoas enfrentam 6 ºC negativos para assistir à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, nesta terça-feira, em Washington. Segundo a rede de TV CNN, concentrados, grupos de jovens vindos de diferentes partes do país gritam frases da campanha como o slogan "Yes, we can" (Sim, nós podemos) e "USA, USA" (sigla para EUA, em inglês), enquanto aguardam, eufóricos, o início da cerimônia. Obama será o primeiro presidente negro e o 44º da história dos Estados Unidos.

Para garantir que o público consiga acompanhar o juramento, várias televisões de plasma foram instaladas ao redor do National Mall. Desde o amanhecer, as principais ruas da capital, cafés e supermercados estão lotados com americanos e turistas estrangeiros.

Com as estações de metrô superlotadas, a opção mais rápida do público é ir à pé para o Capitólio. Para se preparar para o frio, um grupo de jovens levou um "kit de sobrevivência" para a maratona, com cartolinas para sentar e evitar o chão gelado, um aquecedor portátil, ovos e bacon para o café.

A cerimônia de posse está prevista para ocorrer a partir do meio-dia (horário de Fortaleza).

(Folha Online)

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Sobre Obama quis hoje o Editorial de O Povo registrar o sonho que é sua eleição. Mas não devia sonhar tanto. Nem ele nem ninguém.

Dar-se-á talvez que as frases de efeito da campanha são apenas retórica oca.

“Yes, we can”, mas há agora desemprego e escassez. “The change we need” não devia anunciar-se antes que qualquer mudança boa e grandiosa se tivesse realizado.


Os EUA dão já sinais de declínio. Eleito Obama, este e os democratas apenas adiarão talvez o desastre da Pax Americana por tanto tempo mantida.

Mas chegam tarde. Paises do resto do mundo já não estão atrelados aos seus movimentos imperialistas. Nesta crise, financeira na origem e, já agora, econômica, a América do Sul foi menos atingida.

Como seja, urge que o governo brasileiro deixe de lado a subserviência tradicional e trate de fortalecer os interesses do Brasil, dos brasileiros.