quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E NO MEIO DO CAMINHO DO METRÔ TINHA UMA FEIRA...

Muito se fala sobre a desocupação das praças, os questionamentos do MP e a atuação da Prefeitura no caso. Não podemos nos esquecer de um detalhe: no meio do caminho do metrô tem uma feira; tem uma feira no meio do caminho do metrô...

"O governador Cid Gomes terá uma reunião com a prefeita Luizianne Lins, na próxima semana, para acertar o calendário dos investimentos conjuntos entre Estado e Município de Fortaleza para este ano.

De acordo com o governador, o Estado ainda pedirá a desocupação da praça da Lagoinha, tomada por camelôs - desde a desocupação da praça José de Alencar - já que, na praça da Lagoinha, o Metrô de Fortaleza irá construir a maior estação do complexo."

E o beco sem saída que virou o Beco da Poeira?

Com informações da TV Verdes Mares.

11 comentários:

Marcos_Ce disse...

Não podemos aceitar que feirantes atrapalhem a vida de toda uma cidade. Nossa carnavalesca prefeita precisa ter pulso firme e acabar com essas feiras imundas e cheias de bandidos, onde drogas e armas são vendidas, alimentando o ciclo da bandidagem na nossa cidade. Precisamos de metrô urgente e é inaceitável que um bando de feirantes coitadinhos sejam motivo pra barrar as obras. Vamos lá prefeita, vá trabalhar, não tem mais o Juraci pra levar a culpa não, deixe de preguiça, de passeios, de boa vida. Vá caminhar um pouco pela cidade pra ver a merda que tá, afinal a senhora precisa perder um pouco de peso também.

Anônimo disse...

depois das eleições de 2008 descobriram que a Theatro José de Alencar, a Igreja do Patrocínio, a sede do IPHAN.
são tombados como patrimônio histórico .....

Anônimo disse...

Em um país e em uma cidade em que não há oferta de empregos, no qual e na qual o dinheiro público é usado para mensalões e compras de vereadores e não para a criação de alternativas sociais formais, a população tem que se virar!!!! E por conta própria!!!! As feiras e os feirantes são uma expressão legítima (e criativa) dessa necessidade! Tem bandidos? Tem sim. Mas imaginem quantos mais bandidos existiriam, se não houvesse essa válvula de escape, tanto para quem vende quanto para quem compra!!. Claro que devem existir regras, claro que devem existir zoneamentos, claro que devem existir princípios! São esses princípios que a incompetência e a lentidão da prefeita e sua equipe não conseguem nunca alcançar!! Mas a alternativa indicada pelo Marcos-Ce (será ele a reencarnação daquele personagem deputado do Chico Anísio, que tinha horror à pobreza??), de simplesmente "acabar com as feiras imundas" (iol!!), é de fazer pena e vergonha! Nesse tipo de leitura, o que interessa é colocar os pobres fora do alcance da vista, e nada mais. Felizmente, os pobres são pobres, mas não são burros nem cachorros...e olha eles aí, para desespero dos nazistas da economia! (Comentário feito por uma moradora da cidade que não é feirante, nem consumidora das feiras, nem pobre, e nem estúpida).

Anônimo disse...

No meio do caminho do metrô o jornalismo deveria investigar a incompetência do poder público, os interesses privados obscuros, os possíveis favorecimentos, os descasos. Colocar a feira de camelôs como obstáculo é merecedor de todos estes adjetivos: é ridículo, rizível, um escárnio à inteligência do leitor e dos cidadãos, grotesco, pérfido, hipócrita, caricato, burlesco, desculpa ardilosa e habilidade dolosa. Basta de tantos ardis engendrados entre os amestrados cujos óvulos são fecundados por uma das categorias sociais modernas mais abjetas: os chamados emergentes sociais, uma classe média imbecilizada, "miamizada", que quer construir uma muralha de preconceitos regados à repressão policial (vide ação da AMC contra os camelôs da Praça José de Alencar incentivada, inclusive, pela mídia)entre as "pessoas de bem" e as "classes perigosas". Para identificar essa vil categoria, basta mirar em certas colunas jornalísticas e em certos programas televisivos. Falta uma esquerda democraticamente radicalizada e politicamente independente do eleitoralismo na cidade de Fortaleza!!! Pedro Albuquerque.

Anônimo disse...

Discursos reacionários contra os pobres nada resolvem.A maioria das pessoas que trabalha nas feiras e formada de gente de bem. Chamá-las de bandidos é um elitismo imbecilizado e doentio. Respeito ! As pessoas devem ser tiradas de lá e colocadas em outro lugar com diálogo e bom senso !

Prof. João Teles

Marcos_Ce disse...

Amigos, as feiras de Fortaleza, principalmente as citadas são imundas sim, é preciso acabar com essa hiprocisia. Estamos falando de um bem maior, o metrô de Fortaleza. No caso da lagoa de Parangaba, temos além da feira os Domingos, aqueles vendedoes de carros que tomaram aquele espaço e destróem qualquer possibilidade de urbanização daquele espaço. Eu não sou contra as feiras livres, nem contra feirantes, mas essas que estão atrapalhando nossa cidade precisam acabar ou ir pra outro lugar.

José Sales disse...

Um grande impasse é falta de visão de futuro da equipe municipal, notadamente da SEPLA/ Secretaria Muncipal de Planejamento e Gestão, a quem cabe a função de maior planejar soluções à nossa cidade. Um segundo impasse e este de raiz é falta a apetencia a gestão urbana da Prefeita Luizianne Lins. A solução ao Beco de Poeira já estava dimensionada quando ela assumiu em 2005, a reloicalização negociada entre a Prefeitura: Permissionários e Metrofor, os recursos de idenização já depositados pelo Metrofor, os projetos das novas instalações já realizados, o mix do novo Beco da Poeira já definido com os comerciantes e as obras do novo Beco de Poeira, nas proximidades do existente já em ritmo adiantado(A edificação está lá para quem quiser ver) e ela própria determinou que aquela solução não era prioridade da gestão "Fortaleza Bela". E que as demandas doravante só seriam atendidadas se viessem do Orçamento Participativo. Como não existe capítulo do Orçamento Participativo para o Centro tudo permanece inercial. Agora tudo volta a estaca zero. Pura enganação e falta de gosto pela gestão da cidade, como se esta função fosse tão somente um trapolim para "saltos maiores".

José Sales disse...

Está nos jornais de hoje: o descaso do descaso. Na primeira reunião do Secretariado Municipal nada existiu na pauta quanto aos problemas que a cidade enfrenta no seu Centro: a ocupação indevida dos espaços públicos e o processo predatório dos mesmos por falta de manutenção. O exagero do descaso é a ausencia da Prefeita Municipal, Srª Luizianne Lins.

Anônimo disse...

Os tucanos ressentidos por não ganharem uma eleição em Fortaleza tentam nos empurrar a "verdade" de que os problemas da capital surgiram ontem ! A desorganização do Centro vem de longe ! E não vai ser enxotando os pobres de lá que que se resolverá o problema !!!!

João Teles

José Sales disse...

Na realidade, o que se ve é que o "projeto político" da Srª Prefeita Luizianne Lins e dos Secretários Municipais não inclui em nenhuma hipótese olhares sobre a gestão da cidade de Fortaleza, que está entregue à sua própria sorte.

Ismael Luiz disse...

Dá pena,ver aqueles probres feirantes(nem todos,mas a maioria)e seus carrões de luxo.Por falar nisso,até quando aquele comércio horrendo,na Av.Beira-Mar onde,da calçada,não se vê mais o mar.Recife,campeã de turismo,tem a orla,principalmente,em Boa Viagem,livre do comércio.Nem por isso,perdeu turistas.Acomodação e falta de força de decisão,mandaram lembrança.