A Secretaria da Justiça do Estado tem um prazo de 180 dias para resolver o imbróglio chamado terceirização de presídios do Ceará. Ou seja, vai ter que acabar com essa história de uma empresa privada estar há cinco anos gerindo presídios, sem licitção. A determinação partiu do Tribunal de Contas do Estado que avaliou o caso, observando ainda que esse tipo de atividade é inerente do Estado e não podia ser entregue ao setor privado.
A informação foi dada nesta sexta-feira, da tribuna da Assembléia Legislativa, pelo deputado Heitor Férrer (PDT), acrescentado que a Conap, empresa que terceirizou os serviços, já "garfou" durante esse período mais de R$ 56 milhões. Heitor lembrou que fez essa denúncia em 2005.
A Conap pertence ao presidente da Federação do Comécio do Ceará (Fecomércio), Luiz Gastão, que é secretário-executivo do PPS estadual e coordenou a campanha de Lúcio Alcântara em 2006. Sob seu comando são geridos o IPPOO-II, o presídio feminino Auri Moura Costa e a Penitenciária Regioonal do Cariri.
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Um comentário:
Essa teceirização só foi boa para a Conap.
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