"No acumulado de janeiro a julho deste ano, a produção industrial cearense apresentou queda de -0,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior, na série ajustada sazonalmente (que desconsidera as variações típicas do período pesquisado). Trata-se do único resultado negativo em todo o País, puxado principalmente pelo fraco desempenho da indústria têxtil (-6,4%) e pela redução no refino de petróleo (-35,7%) e na produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-48%). Para Verônica Perdigão, presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado do Ceará (Sindtêxtil), a crise no setor deve-se a uma série de fatores e pode resultar em desemprego, caso não sejam tomadas providências. "A continuar com esse cenário a tendência é de desemprego. A importação dos (produtos) asiáticos é muito séria, as pessoas ainda não atentaram para isso. Além disso, tem a tributação pesada, a economia que não cresce, o câmbio desfavorável, um somatório de fatores. É preciso diminuir a carga tributária e controlar os importados", diz. A indústria cearense também apresentou a maior queda do País em julho (-5,8%), com relação ao mês anterior, enquanto a média nacional foi de -0,4%. Já na comparação com julho de 2006, a queda foi de -4,7%. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
(Jornal O POVO)
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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