"Os norte-americanos lembram hoje o sexto aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001 (os mais graves em Nova York) com eventos de menor envergadura do que nos anos anteriores, num momento em que enfrentam uma crescente preocupação pelo conflito batizado de guerra ao terror que o país lidera. Como em outras ocasiões, o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, divulgou na última sexta-feira uma mensagem gravada na qual acusa os Estados Unidos de "fraqueza" e ameaça intensificar a impopular guerra no Iraque. O presidente George W. Bush, que este ano pediu aos norte-americanos que lembrem do aniversário com serviços religiosos e uma vigília com velas, participará em Washington em uma cerimônia em homenagem às vítimas. Em seguida, será respeitado um minuto de silêncio na Casa Branca. "O problema principal é combater o extremismo, reconhecer que a história nos chamou para a ação", disse Bush há poucos dias, mantendo a postura que defende desde os ataques. Mais de 4.100 militares norte-americanos já morreram no Iraque e no Afeganistão desde que Bush declarou a guerra contra o terror. A popularidade de Bush despencou desde que ele esteve nas ruínas do World Trade Center (WTC) com um megafone discursando ao povo norte-americano."
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