segunda-feira, 10 de setembro de 2007

PRESIDENTE DA FUNASA APRESENTA DEFESA SOBRE ACUSAÇÕES DA REVISTA ÉPOCA

"O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Forte se defendeu, ontem, das acusações de desvio de verba, contratação de funcionários fantasmas da autarquia e contratos irregulares com prefeituras inclusive do Ceará. Ele, ao lado do ex-presidente da autarquia, Paulo Lustosa, são investigados pelo Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU) sob suspeita de integrarem o grupo que arrecadava dinheiro para o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A denúncia foi publicada pela revista Época neste fim de semana. Em conversa com O POVO, Danilo afirmou que ele próprio, no último dia 24 de julho, mandou a auditoria interna da Funasa fazer um levantamento dos convênios no Ceará. Segundo ele, o resultado deve sair nos próximos 15 dias. Sobre a intimação do Ministério Público Federal para dar explicações acerca da contratação de funcionários da Funasa, na próxima quarta-feira, Danilo avisou que ainda não foi consultado pelo Ministério Público.

Danilo foi indicado para a presidência da Funasa, após o ex-presidente, Paulo Lustosa, ter sido afastado, este ano Entre os motivos, estariam acusações de superfaturamento de 900% no orçamento da TV Funasa. Danilo já era diretor-executivo da autarquia, assumiu com o apoio das bancadas do PMDB e PT na Câmara. Ambos teriam sido indicações de Renan Calheiros. Segundo matéria veiculada na revista Época, haveria suspeitas de contratação de funcionários fantasmas e de parentes de dirigentes para a Funasa, por meio da empresa Brasfort, cujo dono é o namorado da filha de Luiz Carlos Garcia Coelho, lobista que arrecadaria dinheiro para o grupo ligado a Renan, nas instituições dirigidas pelo PMDB. Também ontem, ele divulgou nota afirmando que, desde que assumiu a gestão, a nova diretoria não contratou nenhum funcionário terceirizado. Segundo o texto, a Funasa demitiu 116 terceirizados, numa redução de custos do contrato com a empresa Brasfort, de R$ 3,7 milhões até 31 de dezembro de 2007. "Eu não contratei ninguém, eu fiz foi demitir", ressaltou."

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Um comentário:

Anônimo disse...

Vai ser a mesma coisa que explicar para a esposa a mancha de batom na cueca.