sábado, 23 de fevereiro de 2008

CASO BC - UM PRÉDIO EM FORTALEZA SERIA ALVO DE ATENTADO PELO PCC

"Logo que fosse solto, um detento de uma penitenciária de São Paulo, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), seria o responsável por articular uma quadrilha para vir ao Ceará realizar os atentados às autoridades judiciárias, prisionais e policiais. Além do resgate dos presos envolvidos com o furto milionário ao Banco Central de Fortaleza. A descoberta do plano, há poucas semanas, teria adiado sua soltura. Também estava previsto pela facção um grande ataque ao prédio de uma instituição local. As ações teriam assassinatos e seqüestros contra as prováveis vítimas. Os ladrões do BC, com o respeito que desfrutavam entre os demais condenados, teriam conduzido silenciosamente de dentro dos presídios cearenses o financiamento da trama. Respeito e prestígio adquiridos à custa de dinheiro que manteriam de reserva do lado de fora da cela. Além das escutas telefônicas realizadas nos presídios cearenses e paulistas, os sinais do plano de atentados foram sendo desvendados em "trabalhos de campo" dos serviços de inteligências, com investigações veladas em favelas de São Paulo e junto a informantes.
O POVO apurou que as informações acima são o teor de um relatório policial sigiloso sobre a ação do PCC barrada no Ceará. O nome do detento paulista é mantido sob sigilo pela Polícia Federal. Um juiz no Ceará, que estaria entre essas possíveis vítimas, já trocou itinerários, hábitos de trabalho e horários. Foi avisado por policiais militares do Serviço Reservado do risco que estaria correndo. Foi a ameaça de resgate que motivou a retirada urgente do Ceará de nove ladrões do BC, de três presídios locais para a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, na tarde da última quinta-feira.

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