O secretário da Fazenda do Ceará, Mauro Filho, rechaçou, nesta quinta-feira, questionamentos que entidades representativas do comércio lojista fazem judicialmente contra o acesso que a Sefaz está tendo ao faturamento das empresas através do cartão de crédito. Entidades como o Sindilojas vêem essa atitude como desrespeito à quebra do sigilo bancário. Mauro Filho afirmou que o órgão só confere dados e que não sabe quem vendeu ou comprou. Deixou claro que isso só deve preocupar a quem pode estar vendendo sem dar a nota fiscal.
Em recente entrevista, Mauro Filho chegou a admitir que o Estado, por conta da imprecisão de dados relacionados à venda através do cartão de crédito, estaria perdendo algo na ordem de R$ 700 milhões por ano. O Sindilojas, através do seu presidente, Cid Alves, diz não entender de onde o secretário tirou essa conclusão, porque o comércio, por exemplo, não apresentaria movimentação dessa monta.
Mauro Filho deu essas declarações antes de seguir para o Rio. Ali, na condição de coordenador-geral do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), presidirá reunião com todos os secretários estaduais de Fazenda para discutir a proposta de Reforma Tributária que o goerno federal enviará, nas próximas horas, para o Congresso.
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