E quem passou a maior saia justa nessa noite de quarta-feira foi o procurador-geral do Município, Martônio Mont'Alverne. Convidado por concludentes de Direito para dar palestra no auditório da Faculdade de Direito da UFC, acabou sendo surpreendido por um grupo de servidores ligados ao Sindifort que lhe aplicou uma saraivada de vaias, com direito a palavras de ordem como "Fora Mont'Alverne!" e "Mont'Alverne traidor!". Isso tudo efeito da luta que a prefeitura de Fortaleza trava, junto ao STF, através de ação movida pelo diretório nacional do PT, contra o que define de vantagens abusivas de um grupo de 2.400 servidores beneficiados por isonomia salarial.
Mesmo constrangido, o procurador concluiu sua fala. Sem perder o jeito de lord inglês.
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7 comentários:
Eis aí um homem para se admirar. Corajoso, honesto e comprometido com a coisa pública. Não se rende ao jogo fácil e demagogo. Um dos melhores quadro desta gestão.
Concordo com o comentário anterior. Pensa institucionalmente. è sério sim senhor.
O prof. Martônio dá provas de que é mesmo um republicano. É o que ele sempre pregou em sala de aula. Tive o privilégio de tê-lo como orientador, e o discurso é sempre firme e coerente, diferentemente de outros que falam pérolas mas na prática não seguem.
Penso que ser vaiado por esses servidores do Sindifort, e principalmente por cometer o "erro" de defender intransigentemente a coisa pública, é enriquecer o currículo.
Parabéns pela coerência.
Esses Terceirizados da Prefeitura não tem o que fazer, daí vão defender a administração nos blogs, oh dinheiro fácil!!! Aqui Faz Aqui Paga!! Eleição vem aí Traidores.
Causa-me surpresa criticar um homem pelo fato dele cumprir seu dever. Os servidores têm direito de entrar na Justiça e o Procurador tem a obrigação de defender o Município. Felizmente, sei que quem faz campanha contra o Prof. Martônio nestes fatos, não conhece nada da nossa Constituição Federal. Pelo menos deveriam se preocupar em ser mais humanos...fica a dica.
Se todos os homens públicos agissem como esse procurador, nós não estaríamos pagando tanto imposto.
O Procurador Geral nada mais fez do que dar cumprimento ao seu dever enquanto membro de uma instituição que tem por finalidade precípua a defesa dos interesses do Município de Fortaleza em juízo. E, diga-se de passagem, valeu-se para tanto de um instrumento legítimo, constitucionalmente assegurado e respaldado em precedentes do próprio STF em casos semelhantes. Merece os parabéns por sua atuação de verdadeiro comprometimento com a coisa pública.
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