Estado de São PauloA ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ficará longe do tiroteio do dossiê e dos cartões corporativos por um período de 11 dias, mas continuará a atrair os holofotes. Dilma cumprirá agora o que o governo chama de "agenda positiva", recheada de encontros no exterior com executivos. A maratona internacional só terá uma pausa hoje, quando ela reunirá a elite política e boa parte do PIB, em Porto Alegre (RS), para a festa de casamento de sua única filha, Paula Rousseff Araújo, com o administrador de empresas Rafael Covolo.Com 600 convidados, a cerimônia será prestigiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma penca de ministros e governadores, ávidos por demonstrar solidariedade à ministra, alvo predileto da oposição, que a acusa de montar um dossiê com gastos sigilosos do governo Fernando Henrique. Na tarde de ontem, até mesmo adversários admitiam que a saída de Dilma da cena política - no momento em que o Planalto tenta derrubar sua convocação para depor sobre o dossiê na Comissão de Infra-Estrutura do Senado - pode esfriar a temperatura da crise.Um dia depois do casamento da filha, Dilma embarcará para Seul, na Coréia, onde permanecerá menos de 48 horas. Na pauta, o trem de alta velocidade que ligará o Rio a São Paulo. De lá ela seguirá para Tóquio e Kyoto, no Japão. Em seus quatro dias de visita, terá várias reuniões com executivos para tratar da reciprocidade de negócios, depois que o Brasil optou pelo modelo japonês de TV digital. Levará ainda na bagagem projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de biocombustíveis.
Do Estadão, leia mais.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário