terça-feira, 20 de janeiro de 2009

DESTINO DOS FEIRANTES DA PRAÇA DA SÉ AINDA INDEFINIDO

Após reunião entre representantes da prefeitura e dos feirantes, o destino dos ambulantes da praça José de Alencar continua incerto. Na tarde de ontem, a Gerência Administrativa do Centro - vinculada à Secretaria Executiva Regional II - e a Associação dos Feirantes do Centro da Cidade acordaram que oito fiscais do órgão municipal irão percorrer o Centro da cidade para encontrar um local temporário para abrigar os feirantes.

Enquanto isso, segundo Adriano Torquato, titular da Gerência, já está sendo realizado um estudo estrutural de dois locais: um galpão situado na avenida Duque de Caxias (esquina com rua Assunção) e o espaço onde abrigava o Shopping Centro da Cidade, na rua Guilherme Rocha, 1426.

A Gerência pediu um prazo até a próxima quinta-feira, 22, para dar um retorno aos feirantes. Segundo a presidente da Associação, Valda Henrique de Lima, a praça José de Alencar conta com 995 ambulantes.

(O POVO Online)

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Conflito quase irreconciliável parece há agora entre as necessidades de Fortaleza e a administração de Luizianne.

Para exprimi-lo usou hoje Adísia Sá, em O Povo, do apólogo de Machado de Assis sobre a agulha e a linha.

Neste apólogo, conta o Bruxo do Cosme Velho a arenga de ambas a ver quem tem mais importância.

Como se sabe, vai a linha ao baile, a agulha fica só. Um percevejo admoesta a agulha para que não abra caminhos à linha “ordinária”.

Adísia torce por que fique, ao fim, a costura da obra feita, isto é, a tessitura feliz, harmoniosa.

Mas sabe que nada disso é o que se vê em Fortaleza – a cidadania e administração de Luizianne num antagonismo lamentável de estranhos.