O PT cearense, parece, está entrando em nova crise de identidade. Depois que o governador Cid Gomes anunciou o reajuste dos servidores públicos em 3,55% para todos, com aumento diferenciado para professores (7%) e Segurança Pública (de 4% a 8%), eis que os parlamentares da legenda começaram a ser cobrados. Eles são eleitos com apoio de sindicalistas que, por sua vez, estão tiriricas da vida com essa situação.
Há briga para melhorar o índice, mas o governo já avisou que não tem condições de dar mais do que o oferecido. Nesta quarta-feira, o secretário Mauro Flho (Fazenda) reiterou essa posição, enquanto o Sindicato Mova-se, representante da categoria, insiste em protestar. O fato provocu até neura em deputados como Rachel Marques. Ela ocupou a tribuna nesta quarta-feira para desabafar sobre o tema.
Na próxima sexta-feira, a partir as 16 horas, na sede petista, haverá encontro dos deputados estaduais da legenda com os sindicalistas. Hora de tentar acertar um discurso que, de certa forma, causa desconforto para o aliado Cid Gomes (PSB)
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