Surge a primeira baixa na equipe do governador Cid Gomes (PSB). Artur Bruno entregou o cargo de secretário de Habitação e Desenvolvimento Social alegando "questões pessoais". Desde a noite de sexta-feira era essa a especulação que agora se confirmou. Bruno desligou os telefones, mas assessores do governo já dão como certo o fato, embora até o começo desta tarde o próprio governador não tenha confirmado.
Artur Bruno reassumirá a vag de deputuado estadual fazendo com que Dedé Teixeira (PT) retorne para a condição de suplente.
Bruno, bom destacar, entrou em parafuso nas últimas semanas depois que começou a receber pressões da sua base política, mais precisamente de entidades sindicais que defendem os interesses dos professores. A base dele é prioritariamente desse nicho de atuação. Começou a ser pressionado a mediar uma possível melhora do índice de reajuste dos docentes, o que ficou em 7%.
Ele também se sentiu desprestigiado no cargo a partir do momento em que o Fundo de Combate à Pobreza (Fecop) saiu do controle de sua pasta e foi se instalar sob olhares da secretária do Planejamento e Gestão, Silvana Parente, figura que cumpre à risca principalmente as orientações de Arialdo Pinho, o todo poderoso chefe da Casa Civil de Cid Gomes.
A saída de Bruno pode significar fôlego para a ala de Rachel Marques (PT) que, nos últimos dias, vem cobrando do PT uma postura de crítica diante do governo e sua relação com os servidores. Pode também ser interpretada como uma possível segunda opção petista em Fortaleza para a disputa pela prefeitura, dizem outras correntes petistas.
O fato é que Cid Gomes, que demorou para montar seu secretariado alegando que queria formar um time quase imexível, não conseguiu segurar esse barco. Aliás, administrar com uma base tão suprapartidária como a dele, onde são tantos querendo pão nessa casa, vira tarefa das mais complicadas.
Artur Bruno reassumirá a vag de deputuado estadual fazendo com que Dedé Teixeira (PT) retorne para a condição de suplente.
Bruno, bom destacar, entrou em parafuso nas últimas semanas depois que começou a receber pressões da sua base política, mais precisamente de entidades sindicais que defendem os interesses dos professores. A base dele é prioritariamente desse nicho de atuação. Começou a ser pressionado a mediar uma possível melhora do índice de reajuste dos docentes, o que ficou em 7%.
Ele também se sentiu desprestigiado no cargo a partir do momento em que o Fundo de Combate à Pobreza (Fecop) saiu do controle de sua pasta e foi se instalar sob olhares da secretária do Planejamento e Gestão, Silvana Parente, figura que cumpre à risca principalmente as orientações de Arialdo Pinho, o todo poderoso chefe da Casa Civil de Cid Gomes.
A saída de Bruno pode significar fôlego para a ala de Rachel Marques (PT) que, nos últimos dias, vem cobrando do PT uma postura de crítica diante do governo e sua relação com os servidores. Pode também ser interpretada como uma possível segunda opção petista em Fortaleza para a disputa pela prefeitura, dizem outras correntes petistas.
O fato é que Cid Gomes, que demorou para montar seu secretariado alegando que queria formar um time quase imexível, não conseguiu segurar esse barco. Aliás, administrar com uma base tão suprapartidária como a dele, onde são tantos querendo pão nessa casa, vira tarefa das mais complicadas.
2 comentários:
Foi a primeira de muitas, meu caro Eliomar. Esse secretariado do Fov. Cid foi montado como se escala um time em pelada de gente fina. Foi o jeito. Agora, pouco a pouco, vai começar a purgação. O que diabos o PcdoB tem pra dar ao Cid? E como fica o PT com esse "chamego" de Tasso e Ciro? E, se não bastasse, os Ferreiras Gomes cobram resultados. E essa petecada só sabe mesmo é fazer zuada. Por isso eles são bons no parlatório. E vem mais por aí, até porque já tem nome de secretário na "UTI". Sacou? Se liga mano.
Embora saibamos que 7% é pouco para corrigir uma injustiça com os professores, quem está administrando o todo é que tem a responsabilidade fiscal de arcar com as consequências de aumentos irresponsáveis, somente para agradar de imediato aos professores.
Uma coisa é ser oposição e querer aumento. Outra é estar no poder e ser reponsável com o erário.
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