"O arcebispo de João Pessoa, Dom Aldo Pagotto, está divulgando um manifesto aos parlamentares e gestores sobre reforma política e projeto de nação. No manifesto, o arcebispo diz que o Congresso Nacional transmite à população a imagem do descrédito de si mesmo, dadas às sucessivas denúncias de escândalos administrativos e financeiros praticados por políticos de alto escalão envolvidos em esquemas de corrupção. O Congresso, segundo Dom Aldo, “assemelha-se a um organismo em estado de insolvência indesejável, colocando em situação de risco a causa republicana e a estabilidade democrática do País”.
Segundo ele, a opinião pública repudia a desmoralização da classe política. “Denúncias de escândalos são apuradas e julgadas por um Conselho de Ética presidido por outro acusado, selecionado pelo réu. Resultaria na responsabilização dos envolvidos, ilesos e impunes? Como restaurar a verdade dos fatos ou restituir ao erário o que foi surrupiado? Que satisfação darão à sociedade? O que esperar de um jogo de cartas marcadas?”, indaga o arcebispo."
Cá pra nós: Nessas horas, muitos ficam com saudade da palavra firme de Dom Aloísio Lorscheider na época em que ele era o arcebispo de Fortaleza. Dom Aldo foi bispo-auxiliar de Fortaleza e bispo de Sobral (Zona Norte).
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