Com a frase instigante "O que você tem a ver com a corrupção?", o Ministério Público do Ceará lançará nesta quinta-feira, às 19 horas, em seu auditório, campanha de combate à corrupção eleitoral. A iniciativa é apoiada pela Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) e fugirá das cerimônias cansativas. As cantoras Kátia Freitas e Daniela Montezuma e o coral Vozes do Olho D'Água darão show, entrosando repertório voltado para a valorização da cidadania. Os promotores de Justiça que trabalharão com cartilhas e materiais audiovisuais em escolas, centros comunitários e entidades são o público-alvo. Socorro França, procuradora-geral de Justiça, quer vigilância contra crimes como a compra de votos. Em todos os sentidos.
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3 comentários:
E AÍ ELIOMAR, COMO ANDA AS INVESTIGAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO ACERCA DA VIAGEM DA SOGRA PAGA COM DINHEIRO DO POVO,HEIN?? ATÉ AGORA, JÁ VI O MP REALIZAR VÁRIAS CAMPANHAS DE CUNHO MORALIZADOR, E ENTÃO, ESSA CAMPANHA VALE TAMBÉM PARA O GOVERNADOR CID GOMES??
Essa lista do TCM é para inglês ver. Todos serao candidatos.
NÃO COMEÇA no Brasil a operação “Mãos Limpas”, CONTRA A CORRUPÇÃO. Há só breves iniciativas, como esta "O que você tem a ver com a corrupção?", do Conselho Nacional dos Procuradores. Alguns de seus coordenadores encheram nesta semana página inteira de O Povo (Este Jornal faz sua Primeira Página como se fosse revista: quase só figuras grandes e legendas, pouco texto) com a UNANIMIDADE de que a corrupção é deletéria, impede o desenvolvimento, tem de acabar. Falta uma investida peremptória. Há enxurrada de provas. A sociedade ganha a consciência da gravidade da situação. A impunidade encoraja a novos assaltos. Pior com a morosidade dos processos. Entre os corruptos, figurões do cenário político, servidores dos mais altos cargos. Há também os corruptores. Fraudam situações, movimentam fortunas. Que permaneçam impunes implica a ausência do Estado de Direito, a falácia da Democracia, o fim da República. Forma piorada de corrupção é a eleitoral, como escreve Emmanuel Roberto Girão de Castro Pinto. Desvirtuar a representação popular. Constranger populações. Barganhar o sufrágio do eleitor. Realizar propaganda ilegal. Usar da máquina pública. Assistimos agora à decisão dos partidos sobre lançar candidatos a Prefeito de Fortaleza. Reúnem-se uns representantezinhos locais dos partidozinhos - sem povo, sem urna, sem estarem de acordo consigo mesmos - e decidem-se por fulaninho. Por ironia, chamam estes conciliábulos a portas fechadas de decisão democrática, majoritária.
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