"Reunidos no Rio, presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs) de 26 dos 27 estados decidiram, por unanimidade, recomendar aos juízes que neguem registro de candidatura àqueles que respondem a processo judicial. O TSE já decidiu por 4 a 3, que candidatos com ficha suja podem concorrer mas os TREs argumentam que não estão obrigados a cumprir a orientação. O presidente do Colégio de Presidentes dos TREs, Cláudio Santos, chegou a dizer: "Vou dar um exemplo radical. Se hoje o Fernandinho Beira-Mar quisesse ser candidato, poderia, porque não foi efetivamente condenado. O entendimento dos desembargadores é de que a Constituição é clara em relação à importância da moralidade para os que assumem cargos públicos." Roberto Wider, do TRE do Rio, lembrou que qualquer concurso público exige idoneidade: "Na eleição passada, encontramos candidato com 25 homicídios. Não poderia ser gari, mas prefeito, sim."
(Globo Online)
* Aviso - Este repórter está em ritmo de viagem nesta sexta-feira. Assuntos particulares.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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Um comentário:
"Se hoje o Fernandinho Beira-Mar quisesse ser candidato, poderia, porque não foi efetivamente condenado"
A comparação chega a ser bizarra, mas é uma verdade "dolorosa".
Ah! Foi um prazer debater com você, Marília e Leonardo, ontem, na Fa7, sobre webjornalismo. Admiro bastante seu trabalho e espero um dia chegar onde você chegou, com muita irreverência e ousaria, no jornalismo digno deste nome.
Abraço!
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