"A prefeitura de Fortaleza deverá realizar na segunda-feira, 19, uma reunião com os feirantes da Praça José de Alencar para chegar a um consenso sobre onde eles devem se instalar. A reunião foi confirmada pelo Gerente Administrativo do Centro, Adriano Torquato.
De acordo com presidente da Associação dos Feirantes do Centro da Cidade (AFCC) Valdenrique de Lima, na reunião deverá ser decidido um novo local para que os feirantes possam se instalar. Segundo Valdenrique existe a possibilidade da Prefeitura oferecer um galpão na Duque de Caxias, próximo a Cidades da Crianças.
À tarde houve um início de tumulto na Praça José de Alencar quando um caminhão da Prefeitura chegou carregando mais madeira para terminar de cercar o local. Os feirantes tentaram impedir que o material fosse descarregado, mas a Guarda Municipal interviu.
A Praça José de Alencar, que foi impedida de ser ocupada por feirantes na última quinta-feira, 15, começou a ser cercada por tapumes de madeira na manhã desta sexta-feira, 16. Os Feirantes que comercializavam no local migraram para a Praça da Lagoinha, a um quarteirão dali. Durante a manhã, alguns lugares já estavam sendo demarcados com paralelepípedos da própria calçada da praça."
(O POVO Online)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
EITA PREFEITA INCOMPETENTE!!!! VIVA A FORTALEZA BELA: O LIXO TOMANDO DE CONTA DA CIDADE; A FEIRINHA DA BEIRA MAR MAIS PARECENDO UM MICTÓRIO A CÉU ABERTO; AS PRAÇAS VIRANDO COMÉRCIO DE PRODUTOS ROUBADOS E/OU PIRATEADOS...FALTA MAIS O QUE HEIN RUINZIANHE LINS......?
A ação militarizada que expulsou os camelôs da Praça José de Alencar foi uma ação típica de regimes autoritários. É chegado o momento de os brasileiros desejosos em radicalizar a democracia e em aplicar à vida nacional os princípios consusbstanciados na nossa Constituição de 1988, começarem a movimentar a política brasileira na direção diametralmente oposta aos rumos definidos até aqui por essa pseudo-esquerda que governa a cidade de Fortaleza, o Estado do Ceará e o Brasil. Atenção geração generosa que construiu a luta contra a ditadura, atenção brasileiros e brasileiras que lutaram pela democracia, atenção patriotas que se perfilaram em torno das lutas pela soberania nacional, os que ainda sonham com uma sociedade justa, humanizada, os que não aceitam que , em nome da esquerda, se pratique uma política de direita, os que não admitem que , em nome da esquerda, se reproduza a mesma velha prática política do clientelismo, do peleguismo mais rasteiro, da cooptação mais aviltante. Atenção compatriotas, não se pode mais calar, silenciar diante dessa pasmaceira. É chegada a hora de falar, de rebelar-se, de retomar os fios das nossas lutas históricas, de nos reencontrarmos conosco mesmos, com nossos sonhos e com nossas promessas. PEDRO ALBUQUERQUE dealbuquerqueneto.pedro@gmail.com
Estou nde acordo com o prof. Pedro Albuquerque. Usar polícia para expulsar pobres nunca na história desse país foi medida tomada pela esquerda. Professor, pode contar com minha adesão à sua idéia de formar esse movimento. Sugiro que ele tenha caráter nacional e nao apenas local. Ivan do Vale.
Belo comentário meu amigo Pedro. Irretocável! É óbvio que sua sugestão merece minha adesão.
Enquanto certa imprensa incentiva "ações enérgicas" dos poderes públicos e a prefeitura joga sua milícia contra os miseráveis camelôs, em pretensa defesa dos espaços públicos, os donos da terra deitam e rolam.
Se apropriam até de nome de prédios públicos em proveito de seus interesses particulares.
Vejam a matéria publicada no sítio htpp://direitoce.com.br :
"Em meio a controvérsias, votada a mudança de denominação do anexo do Fórum Autran Nunes
21-Jan-2009
Desembargadores no TRT se desentenderam ontem (20/01) sobre matéria em pauta. Depois de tensa votação, foi aprovada a mudança do nome do anexo do Fórum Autran Nunes, inaugurado com pompa e circunstância há perto de dois anos atrás.
O prédio agora passa a se chamar desembargador Antônio Marques Cavalcante, que vem a ser pai de um dos desembargadores votantes. Antes era denominado Dom Helder Câmara, religioso cearense notabilizado pela luta dos Direitos Humanos, durante a ditadura (1964-1985)."
É uma vergonha que escancara a arrogância dos que se julgam no direito divino de usofruto da res pública. Nem nome de prédio escapa. Dom Helder deve agradecer ter seu nome dissociado de tal sodalício.
É muito fácil "botar pra quebrar" em cima de uma população desassistida de cidadania e de respeito. Construções milionárias invadem, ocupam áreas (praias,serra etc) que deveriam ser preservadas para garantir a qualidade ambiental e a coisa fica por isso mesmo. É mais fácil expulsar pobres. Ao Pedro dedico minha solidariedade.
Postar um comentário