segunda-feira, 17 de setembro de 2007

PRESIDENTE DO BNB QUER CNJ FAZENDO CORREIÇÕES CONTRA INDÚSTRIA DE LIMINARES


O presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Roberto Smith, encontra-se em Brasília, onde apela aos membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para que promovam correições na Justiça de alguns Estados do Nordeste. Ele não declinou nomes e afirmou que isso se faz necessário para dar um freio a práticas absurdas como liminares barrando processos de cobranças por parte do BNB contra devedores. Com essas liminares, conforme ele, há inadimplentes que tentam ainda tirar o nome da lista do Serasa.

Conforme Smith, o pior é que há devedores conseguindo amparo legal até para cobrar ressarcimentos. Na última semana, havia ações obrigando o BNB a esse tipo de prática e sob ameaça de multas pesadas diárias, caso não cumprisse esse tipo de medida. "Nós conseguirmos judicialmente, no último sábado, sustar essa prática e queremos que o CNJ acompanhe o caso", disse o presidente do banco. "Em cima disso tudo, são decretadas multas pesadas, enquanto o banco fica paralisado sem poder atuar. Depois esses devedores tentam retirar dinheiro da nossa reserva no BC, numa inversão absurda".

Para ele, esses "subterfúgios" paralisam a cobrança de dívidas de devedores e invertem o processo com o BNB passando a ser réu em quantias milionárias. Segundo Smith, esse tipo de caso não se registra no Ceará. Ele, no entanto, não quis adiantar maiores detalhes, observando que há o instrumento do sigilo bancário proibindo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Alguém já viu banco ser bonzinho com devedor?