"O empresariado será o mais prejudicado com o fim da CPMF, daí ser difícil entender por que a FIESP se transformou no quartel general dos inimigos da CPMF e da oposição ao governo. Com o seu fim fica para as calendas a desoneração da folha de pagamentos, pior para as pequenas e médias empresas, e as desonerações de impostos, que estavam na proposta de acordo do governo e nos planos imediatos do Ministério do Desenvolvimento, dificilmente sairão do papel. Mais grave é que o corte de investimentos, fora os do PAC, se for linear e burro, afetará todo o governo, a burocracia e a gestão, prejudicando o empresariado que precisa de segurança jurídica e de uma regulação ágil e eficiente. Como vemos, um tiro no pé. Já as emendas dos governadores e prefeitos, dos deputados e senadores ao Orçamento foram para o espaço. Um presente do PSDB para as eleições de 2008. Vamos ver o resultado. Só espero que no governo não predomine a ortodoxia e o conservadorismo que já domina o Banco Central, que não cortem investimentos sem antes reduzir o superávit, que pode sim ser reduzido, sem medo do mercado e da credibilidade do país, já que a manutenção do crescimento e da rentabilidade dos investimentos e das empresas, do emprego e da expansão do mercado interno é que garantem ao país ter credibilidade e estabilidade, e não o contrário."
(Do Blog do José Dirceu)
(Do Blog do José Dirceu)
2 comentários:
Papo furado do José Dirceu. Tudo que ele está falando faz parte da uma Reforma Fiscal e o atual governo foge da mesma como o Diabo da cruz. Só em superavit fiscal, que serve para pagamento da dívida externa e interna nos "economizamos" ao ano, várias CPMFs. E olha que a dívida já ultrapassou um trilhão de reais.
Esse senhor Jospé Dirceu ainda está falando. Devia...vamos nos calar pra não falarmos mais e ficarmos nervosos com esse povo. Que cara de pau!!
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