Absolvido nesta sexta-feira, por quatro votos a três, o jovemo Wladimir Lopes que em 28 de dezembro de 1993 acabou matando a bailarina Renata Braga. Com 20 anos na época, Renata morreu atingida por um tiro no olho durante uma briga de trânsito registrada na Avenida Beira Mar. O promotor de justiça Walter Filho pediu a condenação, mas veio a absolvição num julgamento que durou mais de oito horas e chamou a atenção de todos para o Fórum Clóvis Beviláqua, onde houve ato pedindo justiça. Pevaleceu a tese de legítima defesa.
Este foi o segundo julgamento a que se submeteu Wladimir. Ele foi julgado em 1995 e condenado a 7 anos, mas a defesa conseguiu anular o julgamento no STF. Wladimir Porto ficou livre. Um advogado da família de Renata afirmou que o juiz não levou em consideração as qualificadoras e julgou o acusado por homicídio simples. A defesa recorreu. Em 2000, o julgamento foi anulado.
Parentes e amigos da bailarina fizeram protesto. Os advogados, em nome da família, dizem que vão recorrer da decisão.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
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6 comentários:
O júri popular tem que acabar. Não passa de um circo.
Meu caro Eliomar, esse julgamento, juntamente com aquele do Pará, em que foi absolvido o mandante da morte da freira norte-americana, assim como outros semelhantes, põem em dúvida se o juri popular da forma como é instituído e formado é o melhor meio de produzir justiça. A decisão nos faz indignados e a defesa não só deve recorrer, como deve levar o caso a tribunais internacionais. A família da jovem irresponsavelmente assasssinada deve merecer de todos nós a mais irrestrita solidariedade. PEDRO ALBUQUERQUE.
Meu Deus, como fica a família numa hora dessas? Depois de esperar uma eternidade ainda recebe um tapa desses na cara? Muito triste e vergonhoso.
O Tribunal do Juri, deve ser extinto. Os crimes contra a vida deveriam ser julgados, como os crimes contra o patrimonio. É mais barato,e, com certeza mais eficiente
Que vergonha!Isso lá é justiça!Isso é um tapa na cara de todos os cidadãos de bem desse país!Cada vez mais essa justiça imunda nos deixa inojados com suas decisões prá lá de suspeitas e imorais.Lamentável!Estou completamente desacreditado nas leis desse país!Fica aqui a minha irrestrita solidariedade á família dessa jovem.
Alguém estava lá ou ao menos sabe os detalhes do que aconteceu? Eu morro de curiosidade de saber. Engraçado é que, em todos esses anos, a imprensa nos apresentou um caso com extrema vaguez de detalhes, colocando na nossa mente uma história de vilão e mocinha, como acontece constantemente em praticamente todos os casos policiais. Ainda bem que Deus me deu senso crítico e ensinou-me a "não julgar para não ser julgado".
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