segunda-feira, 30 de março de 2009

DEPUTADO PAGA DOMÉSTICA COM VERBA DA CÂMARA


"O deputado federal licenciado e secretário de Transportes do Distrito Federal, Alberto Fraga (DEM), usa recursos da Câmara para pagar o salário da empregada doméstica de sua casa - um imóvel de 1.875 m² às margens do lago Paranoá, região nobre de Brasília. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Izolda da Silva Lima, 30 anos, é contratada como secretária parlamentar desde fevereiro de 2003, mas cuida da limpeza da residência de Fraga.
Segundo o jornal, Izolda está contratada pelo gabinete do suplente de Fraga, Osório Adriano, também do DEM. Izolda confirmou que trabalha de faxineira de Fraga. O deputado licenciado diz que ela recebe pela Câmara, mas apenas mora em sua casa. Osório Adriano disse não saber quem ela era nem onde ela fica.
Fraga disse não ver problema em usar a Câmara dos Deputados para contratar Izolda. Conforme a Folha, o deputado licenciado diz que tem dinheiro para pagá-la, mas não o usa porque "não quer". Fraga admite ainda que pediu para Osório Adriano não exonerar Izolda e disse que não tem nenhum receio em mantê-la como funcionária do gabinete.
Fraga assumiu a Secretaria de Transportes distrital em 2007. Em 2005, como o principal nome da chamada "bancada da bala", presidiu a frente parlamentar contra a proibição do comércio de armas no país. Fraga é coronel da reserva da Polícia Militar aposentado."

(Portal Terra)

3 comentários:

Anônimo disse...

Agora a coisa está mais moralizada(?), pois antes as namoradas e amantes eram pagas com nosso dinheiro. E talvez os valores cobrados eram maiores.
O que todos queremos :
1. extinção de qualquer vice;
2. eleição de somente 1 senador a cada dois anos;
3. férias de 30 dias para todos;
4. funcionários dessas casas devem ser concursados;
5. os assessores diretos de senadores, deputados, vereadores e juizes, que podem ser livremente nomeados limitados a somente 3.

Paulo Marcelo Farias Moreira

Antonio Alves de Morais disse...

Se o deputado da oposição faz isto, imagine o da situação.

Anônimo disse...

Semelhante a este, vários casos existem pelas câmaras e assembléias legislativas desse Brasil de meu Deus! É só investigar.