"No segundo depoimento à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, nesta quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados, o delegado Protógenes Queiroz voltou atrás e resolveu ficar em silêncio sobre as principais polêmicas na Operação Satiagraha, que conduziu na Polícia Federal, e na qual foram presos o banqueiro Daniel Dantas, sócio-fundador do Banco Opportunity, o mega-investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, em julho de 2008. O delegado também negou grampo ilegal do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. O delegado da Polícia Federal presta depoimento protegido por habeas corpus. Protógenes, que presta depoimento sobre supostos excessos em escutas realizadas na operação, pode se abster de responder a questões formuladas pelos parlamentares protegido por liminar concedida pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, do Supremo Tribunal Federal. O habeas corpus impediu a possibilidade de prisão do delegado, que obteve o direito de não se auto-incriminar.
A atuação de Protógenes voltou a ser questionada após publicação de reportagem pela revista "Veja", do dia 7 de março, que o aponta como responsável por grampo ilegal de autoridades. Após a reportagem, a CPI foi prorrogada por 60 dias. Sobre as acusações de ter grampeado ilegalmente autoridades durante a Satiagraha, Protógenes negou ter investigado o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas se absteve inicialmente de responder se a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi alvo de grampos. Após ser pressionado pelos parlamentares, no entanto, o delegado negou que tenha havido o grampo."
(Folha Online)
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