"Ao se licenciar de sua cadeira de senador pelo PMDB de Minas Gerais e assumir o Ministério das Comunicações em 2005, Helio Costa decidiu levar consigo sua secretária de confiança, Eliana Maria de Jesus Ros, 48. No entanto, o salário dela, de R$ 7.484,43 mensais, é pago pelo Senado, onde, no papel, ela ocupa um cargo de assistente parlamentar no gabinete do suplente de Costa, Wellington Salgado (PMDB-MG). Ontem a Folha localizou Eliana no gabinete do ministro. Enquanto marcava a participação de Costa em uma solenidade que vai ocorrer na semana que vem, ela conversou com a reportagem por telefone. "Não vou negar nada. Eu trabalho com ele há 12 anos, desde quando era deputado. Fui com ele para o Senado e o acompanhei aqui, no ministério", disse. "Sou uma pessoa que trabalha de segunda à sexta. Entro às oito da manhã e saio na hora que o ministro sai."
Ela foi nomeada no Senado em fevereiro de 2003, no primeiro ano de mandato do então senador Costa. Ele deixou a Casa em julho de 2005, quando recebeu o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o comando da pasta das Comunicações. Eliana disse à Folha que, três anos depois sem dar expediente no Senado, decidiu procurar o então diretor-geral do Senado, Agaciel da Silva Maia, para saber se havia alguma irregularidade no fato de ser lotada na Casa Legislativa mesmo trabalhando no ministério."
(Folha Online)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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Um comentário:
Caro jornalista Eliomar de Lima,
Uma das melhores respostas ao senador Cristovam Buarque, penso, referente à tese de plebiscito sobre a possibilidade de fechamento do Congresso está contida no artigo semanal “As casas da mãe joana”, da jornalista Ruth de Aquino, diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro.
Fragmentos:
“Com todo o respeito pelo senador Cristovam Buarque, há em seu discurso impulsivo um erro de princípio.
Não se confunde a instituição com aqueles que ali estão.”
Manoel Barreto
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