"Disposto a desbancar o antigo Campo Majoritário do PT e a acabar com a “passividade” do partido em relação ao governo Lula, o deputado Jilmar Tatto (SP) lançará sua candidatura na terça-feira, em Brasília, com chances de ser o principal desafiante de Ricardo Berzoini (SP) ao comando petista. A eleição está marcada para 2 de dezembro. Sem papas na língua, Tatto diz que “o PT se apequenou” diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem sido preterido no governo de coalizão. “Não somos filhos do Lula”, afirma. “A relação, hoje, não é política: é tumultuada e confusa. Não faz bem para a democracia, nem para o governo nem para o PT.
- Por que o sr. decidiu ser candidato à presidência do PT?
Pela necessidade de renovar. O PT tem 27 anos e o núcleo que dirige o partido, o antigo Campo Majoritário, se esgotou. O relacionamento entre a cúpula do PT e o presidente Lula está cada vez mais distante.
- O partido tem sido preterido no governo de coalizão?
Não é que esteja distante. O que se coloca é que o PT é o principal partido do País e não está sendo valorizado. Não queremos nem mais nem menos: nem privilégios nem sermos preteridos. Não somos filhos do Lula. A relação, hoje, não é política. É tumultuada e confusa. Não faz bem para a democracia nem para o governo e nem para o PT.
- O que é preciso mudar?
É preciso uma agenda comum entre o partido e o governo para que possamos colocar de forma transparente as nossas idéias. A gente percebe que isso não está sendo valorizado pelo governo porque o PT se apequenou. Não podemos, ao término de oito anos de mandato, fazer um balanço de que o governo Lula foi conservador. Não queremos ideologizar a relação, mas quem tem de dar a linha política é o PT."
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VAMOS NÓS - Jilmar Tatto estará em Fortaleza no próximo dia 1ª lançando sua candidatura à cúpula nacional e endossando a postulação de Reudson de Souza para candidato a presidente do PT do Ceará.
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