"O pacote parece um remendo", definiu, nesta terça-feira, a senadora Patrícia Saboya(PDT) comungando com a avaliação feita pelo vice-presidente da República, José Alencar no que diz respeito à decisão tomada pelo governo Lula de aumentar aliquotas de impostos como IOF e CSLL para compensar perdas da CPMF.
Segundo Patrícia, o País e a classe política como um todo foram pegos de surpresa com a medida, porque o presidente Lula havia garantido, no fim do ano passado, que não viria aumento de impostos, mas ações no sentido de implantar a reforma tributária. Conforme Patrícia, o pacote pegou não só o Congresso no recesso, como toda a sociedade, o que, na sua análise, foi muito estranho.
"O PDT está avaliando de que forma irá se comportar quanto a isso, porque os compromissos do governo não era esses", acentua a senadora, que não quis se posicioonar ainda sobre a matéria, explicando que vai aguardar a decisão do partido. "Nós vamos nos reunir para saber de que forma trataremos isso. Eu espero uma convocação do partido nesse sentido", complementou Patrícia Saboya.
Quando da votação da prorrogação da CPMF, onde o governo federal acabou derrotado pela oposição, a senadora, ao lado de Inácio Arruda (PCdoB), votou a favor da prorrogação da CPMF. Tasso Jereissati (PSDB) votou contra.
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