terça-feira, 8 de janeiro de 2008

SIDERÚRGICA DO CEARÁ - TERRENO E PRIMEIRAS LICITAÇÕES EM FASE FINAL DE ESTUDOS


Área da siderúrgica subirá de 60 para mil hectares

As primeiras licitações da futura Companhia Siderúrgica do Pecém, empreendimento envolvendo o grupo brasileiro Vale do Rio Doce e a coreana Dong Kuk, devem sair do papel ainda neste semestre. Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antõnio Balhmann, antes, porém, virão os estudos para a elaboração de projetos técnicos necessários para esses procedimentos.
Dentro desse objetivo, conforme Balmann, que se encontra em São Paulo tratando de assuntos particulares, deverão estar sendo concluídos até amanhã os estudos "poligonais" da área, que se constituem basicamente na definição dos limiites de uso do terreno do empreendimento para municiar à Procuradoria Geral do Estado que, de posse desse relatório, dará inicio ao processo de desapropriação. O projeto anterior - Ceara Steel - ocuparia 60 hectares, mas o novo consórcio terá à disposição mil hectares no Complexo Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (Região Metropolitana de Fortaleza).
O presidente da Adece acrescentou que, logo em seguida, virá o processo de licitação da chamada "planialtimetria", um procedimento que consiste na definição do layout da futura siderúrgica, com definição, por exemplo, de espaços de uso e movimentação. "Até sexta-feira, a gente define essa questão do terreno e, posteriormente, lançaremos a licitação da planialtimetria, o que basicamente se constitui no desenho técnico, reforçou Balhmann.

SIDERÚRGICA

A nova siderúrgica é um empeendimento orçado em US$ 2,5 milhões e deverá, inicialmente, produzir cinco milhões de placas de aço, devendo, de acordo com o presidente a Adece, entrar em operação dentro de três a três anos e meio. Terá como combustível carvão mineral.
O projeto está saindo do papel após muita polêmica que surgiu, nos dois últimos anos, em torno do fornecimento do gás natural. A Petrobras estava como parceiro, mas não houve acordo no preço com o antigo consórcio - Ceará Steel - que incluia os atuais grupos da futura siderúrgica e a italiana Danielli.

Um comentário:

Anônimo disse...

Só voi sossegar quando, por exemplo, eu comprar uma geladeira feita com o aço dessa siderúrgica. Por enquanto, me sinto numa fria. É promessa muita desses nossos governantes. Não dá pra confiar mesmo.