segunda-feira, 16 de junho de 2008
GOVERNO TRABALHA PARA EVITAR INFLAÇÃO SUPERIOR A 6% ATÉ DEZEMBRO
Meirelles trabalahr para tentar equilibrar os números.
"No acumulado de doze meses, contados de maio para trás, a inflação medida pelo IPCA bateu em 5,58%. Vai piorar, eis o que indicam as previsões do governo. A despeito da resposta do Banco Central, que iniciou em abril um ciclo de alta da taxa de juros, dá-se de barato que, até dezembro, o índice anualizado da inflação deve ultrapassar os 6%. A peleja do governo agora é para evitar que o índice feche o ano de 2008 acima de 6,5%. A meta inflacionária fixada pelo BC para o ano é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima. Ou seja, se conseguir segurar o INPC em 6,5% –ou um pouco abaixo disso—, o governo terá como sustentar o discurso de que se manteve dentro da meta. Algo que Henrique Meirelles, presidente do BC, transformou em questão de honra.
O recrudescimento da inflação produziu no governo um efeito até bem pouco inimaginável. A equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda) parou de desancar Henrique Meirelles e seu time.
Há agora em Brasília um discurso unificado. Outrora crítica da opção preferencial do BC pela elevação dos juros, a Fazenda como que deu o braço a torcer. "
* Do Blog do Josias, leia mais aqui.
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3 comentários:
Novo AUMENTO DA INFLAÇÃO no mundo, no Brasil. Sobre isto escreve hoje Paulo Mindêllo, em O Povo (Este Jornal faz agora sua Primeira Página como se fosse apenas capa de revista: quase só figuras grandes e legendas), preocupado com as conseqüências dela sobre o tímido crescimento do PIB brasileiro. O Banco Central quis logo elevar ainda mais os juros, já recordistas. Não é a melhor política fiscal. Chile, Índia e Rússia não o fizeram. Nem Estados Unidos, Europa. Também não parece preocupar-se o BACEN com a taxa de câmbio e, pois, com as contas externas. Estas, se piorarem, fazem a inflação recrudescer ainda mais. Emprego, salário e renda também pioram. Quebrarão empresas. Semi-paralisação da economia afetará a receita fiscal, colocando em risco os programas sociais do Governo, sua principal sustentação. Inflação perigosa. O enorme capital financeiro internacional aqui investido, sem compromisso com o País, sairia rapidamente. Reação também na população. A classe média não se conformará. As classes populares sentirão a perda. O Brasil, desde 1994, tem desprezado as melhores oportunidades de fazer as reformas estruturais e crescer. Lula também, até aqui, deslumbrado com a franca aprovação popular. Se as coisas pioram muito, em seguida, não seria difícil nem impossível que tivesse de ouvir ele muitos “Fora, Lula”.
o Capitalismo, se exerce tanto fascínio sobre os daqui, nunca acaba de estabelecer-se definitivo entre nós. Concentração de renda campeã, recordista em escala mundial. O País disputa com Sierra Leoa e Nigéria o primeiro lugar. Largas fatias da população divididas entre a pobreza e a franca indigência. Apenas 4% da população ganha pelo menos dez salários mínimos mensais. As classes médias reúnem apenas entre 20 e 23% dos habitantes. Desemprego em preocupantes 10% da população economicamente ativa. Neste desequilíbrio social monstruoso, instalou-se, por último, herdando-o de outras épocas, o governo de Lula. E que vemos? O ex-operário mal e mal compreende o que devia fazer; não propõe as reformas estruturais para a Nação (as poucas havidas até aqui apenas beneficiam o capital, quer dizer, uns poucos, pouquíssimos. Este governo também prefere enganar-se com o capital estrangeiro, volátil. Estabilidade nos preços e programas assistenciais para os mais deserdados concedem-lhes a simpatia de largos estratos. Ocorre que o cenário pode mudar: a inflação recrudescer. A escassez de recursos mundiais e a crise internacional, se se agravam agora, afugentam os investidores, inibem o crescimento do PIB, do emprego, da renda. Se tal ocorrer, não é difícil nem impossível ouvirmos um “Fora, Lula”. Não estou a torcer por estas tempestades, mas Lula e governos deviam trabalhar considerando-as possíveis e, pois, cumprirem o seu dever. Este é muito DIFERENTE do que fizeram até aqui.
a prefeita luiziane lins só sabe é dar desculpas para a sua incompetencia em administrar fortaleza,enquanto ela se preocupava com show do roberto carlos, a DENGUE tava comendo solta na cidade de fortaleza.....ESSA É A FORTALEZA BELA QUE ELA TANTO GRITOU????
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