sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A DANÇA DOS NÚMEROS NA BOLSA

"A ligeira melhora dos índices acionários norte-americanos - apesar de performance ainda negativa nesta jornada - e a reação dos papéis da Vale ao lucro líquido recorde da mineradora no terceiro trimestre contribuem para o índice Bovespa reduzir as perdas apuradas no início da sessão, quando havia forte expectativa de que a Bolsa brasileira tivesse de acionar o circuit breaker pela sétima vez no ano logo no início dos negócios regulares. Às 13h09, o Ibovespa operava em queda de 7,18%, aos 31.388 pontos, pressionado principalmente pelos papéis de instituições financeiras e Petrobras. Na mínima pela manhã, o Ibovespa mergulhou abaixo dos 31 mil pontos, com perda de 8,69%. "Não foi o mercado aqui que melhorou. A queda ficou menor nos Estados Unidos e estamos acompanhando a matriz", afirmou um operador.
Em Wall Street, o índice Dow Jones recuava 4,12%, Nasdaq cedia 3,52% e S&P 500, -4,12%, após abertura em queda mais vigorosa e paralisação dos negócios com futuros de ações em Wall Street, pela primeira vez em pelo menos cinco anos, diante da onda de pânico que se espalhou pelos mercados acionários nesta manhã. "Os fundos de hedge continuam vendendo pesado e a justificativa da vez é o dado negativo do Reino Unido", comentou outro profissional. Mais cedo, o Reino Unido anunciou que o PIB do terceiro trimestre caiu 0,5% ante o intervalo imediatamente anterior, a primeira contração desde o segundo trimestre de 2002. O desempenho dos papéis da Vale, que operaram brevemente em terreno positivo, contribui para a sustentação do Ibovespa em queda menos acentuada, segundo operadores. "

(Agêcnia Estado)

2 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Visão menos pessimista dá-nos o consolo de que não é o fim do mundo.

Desde a Revolução Industrial, há registros destas variações, em ciclos irregulares, de duração e intensidade variáveis. Em todos sobrevive a economia de mercado; as instituições melhoram. Alternativas até aqui experimentadas, como o socialismo real, mostraram-se menos eficientes na produção, quase incompatíveis com as liberdades individuais. Foi a economia de mercado que nos trouxe à plena industrialização e à Informática.

Desde a sua origem, a ciência econômica se divide em duas concepções antagônicas. Uma elege os mercados como divindades capazes de produzir eficiência alocativa e harmonia geral. Outra os vê incapazes de tanto. A organização pelos mercados traz também uma tríade cruel: flutuação do nível de atividade e, pois, do emprego; permanência de largos bolsões de pobreza e a tendência a aumentar a desigualdade na distribuição da riqueza. Isto concentra a discussão sobre o tamanho ideal do Estado.

O Brasil apenas recentemente retomou o caminho do desenvolvimento, superou a falta de energia e o déficit do balanço em conta corrente. Nada disso autoriza a que não se busque agora o aperfeiçoamento das liberdades e o fortalecimento das agências reguladoras do Estado.

Anônimo disse...

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