sexta-feira, 6 de março de 2009

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCE PUXADA PELO SETOR AUTOMOBILÍSTICO, DIZ IBGE

"Puxada pela indústria automobilística, a produção industrial brasileira registrou recuperação em janeiro na comparação com dezembro do ano passado, com um crescimento de 2,3%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) --em dezembro, havia sido registrada queda de 12,4%. Trata-se da primeira alta neste tipo de comparação após três meses de queda. Na comparação com janeiro do ano passado, no entanto, houve recuo de 17,2%, a maior queda desde o início da série histórica, em janeiro de 1991. "Esse resultado evidencia o aprofundamento do ritmo de queda" em janeiro, diz a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.
Na comparação com janeiro do ano passado, houve redução da produção em 26 das 27 atividades analisadas --a exceção foi o segmento de outros equipamentos de transporte, com alta de 39,2%.
No acumulado dos 12 meses até janeiro, a produção manteve a trajetória descendente: o avanço no período foi de 1%, menor índice desde fevereiro de 2004 nessa comparação, quando foi registrada alta de apenas 0,2%."

(Folha Online)

Um comentário:

Anônimo disse...

É engraçado como pode ser dada uma notícia, eis o que saiu no portal Terra, hoje:

"Economia Nacional
Indústria brasileira tem maior queda desde 1991, aponta IBGE

Daniel Gonçalves
Direto do Rio de Janeiro

Afetada pela crise financeira global desde o final do ano passado, a produção industrial brasileira registrou queda de 17,2% em janeiro com relação ao mesmo mês de 2008, segundo apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O decréscimo neste tipo de comparação é o maior da série histórica iniciada em 1991.

No entanto, o cenário já é melhor frente a dezembro. A recuperação de 40,8% no setor automotivo impulsionou o avanço de 2,3% no primeiro mês do ano, na série com ajuste sazonal. O número segue a queda de 12,7% apurada em dezembro, que foi revisada em relação à divulgação inicial de declínio de 12,4%.

Por sua vez, o acumulado nos últimos doze meses manteve a trajetória descendente e atingiu, no primeiro mês do ano, taxa de crescimento de 1% - marca mais baixa desde fevereiro de 2004 (0,2%)."