"Dezessete anos depois de ter descido ao verbete da enciclopédia como um defunto político, Fernando Collor está de volta. Retorna numa vitrine modesta: a presidência da comissão de Infraestrutura do Senado. Posto obtido em aliança com José Sarney, sob aplausos de Lula.
O mesmo Sarney a quem chamara de “ladrão”. O mesmo Lula que o tachara de “ladrão”. As ofensas são reduzidas por Collor a meras “circunstâncias históricas”. Para justificar-se, puxa analogias do baú. Recorda que Carlos Lacerda, depois de personificar a retórica do ódio, viveu o seu instante de reconciliação com o alvo Juscelino Kubitschek. Cita um clássico do gênero: as pazes que Luiz Carlos Prestes se permitiu fazer com Getúlio Vargas. Sob Vargas, Prestes amargara nove anos de cárcere. Sua mulher, Olga Benário, fora enviada à morte, na Alemanha nazista. A despeito de tudo, em 1945, o líder comunista aderiu ao movimento pela permanência de Getúlio na presidência.
Presidente aos 40, Collor tornou-se ex-presidente aos 42. Hoje, com 59 anos, tenta consertar a biografia. Diz que gostaria de ter nascido na pele de Benjamin Button. Vem a ser o personagem do último filme de Brad Pitt. Um sujeito que nasce com 80 anos e rejuvenesce à medida que o tempo passa. De resto, sustenta que a agenda de Lula, como a de Fernando Henrique, não é senão uma continuação do programa do governo dele.
“Tudo o que estava preconizado naquela época vem sendo seguido por todos aqueles que vieram depois de mim...”
“...A questão da abertura, a busca do superávit da balança comercial, a inserção competitiva do Brasil no mercado internacional”.
* Confira a entrevista no Blog do Josias de Souza aqui.
O mesmo Sarney a quem chamara de “ladrão”. O mesmo Lula que o tachara de “ladrão”. As ofensas são reduzidas por Collor a meras “circunstâncias históricas”. Para justificar-se, puxa analogias do baú. Recorda que Carlos Lacerda, depois de personificar a retórica do ódio, viveu o seu instante de reconciliação com o alvo Juscelino Kubitschek. Cita um clássico do gênero: as pazes que Luiz Carlos Prestes se permitiu fazer com Getúlio Vargas. Sob Vargas, Prestes amargara nove anos de cárcere. Sua mulher, Olga Benário, fora enviada à morte, na Alemanha nazista. A despeito de tudo, em 1945, o líder comunista aderiu ao movimento pela permanência de Getúlio na presidência.
Presidente aos 40, Collor tornou-se ex-presidente aos 42. Hoje, com 59 anos, tenta consertar a biografia. Diz que gostaria de ter nascido na pele de Benjamin Button. Vem a ser o personagem do último filme de Brad Pitt. Um sujeito que nasce com 80 anos e rejuvenesce à medida que o tempo passa. De resto, sustenta que a agenda de Lula, como a de Fernando Henrique, não é senão uma continuação do programa do governo dele.
“Tudo o que estava preconizado naquela época vem sendo seguido por todos aqueles que vieram depois de mim...”
“...A questão da abertura, a busca do superávit da balança comercial, a inserção competitiva do Brasil no mercado internacional”.
* Confira a entrevista no Blog do Josias de Souza aqui.
3 comentários:
Amigo Eliomar,
não tem muito a ver com o assunto, mas gostaria de provocar uma reflexão e não sabia o seu e-mail.
Fui ao Castelão assistir Ceará e Ferroviário e me deparei com um placar que sinceramente não sei dizer se seria um "placar ou um outdoor do governo". O placar é pequeno, não condiz com um estádio como o Castelão e como se isso não bastasse o governo se apropriou de pelo menos 75% do espaço. Temos duas marcas enormes, sendo uma de cada lado e o nome da secretaria piscando bem no meio. Realmente uma pena, pois temos o dinheiro público tão mal empregado.
Fica como sugestão a seguinte enquete:
Placar eletrônico ou outdoor do Governo ???
Grato
Depos do que ele fez, esse sujeito não era para ter o direito nem de entrar no Brasil. Ele não só robou o Brasil como a própria nação brasileira, levando a poupança do povo.
Deus me livre! Collor retroceder no tempo,chegando aos 20 anos,quando pintava e bordava,em Copacabana-RJ,junto com o filho do Ministro Buzaid,abordando e ameaçando as mocinhas com propostas obscenas? Ainda bem que,na realidade,isso nunca será possível.Já chega o Collor de hoje,estuprando a nossa consciência,com o aval de Sarney,Renan,Lula,Jucá e outras "mer...cadorias"da nossa política.
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