"Dom Luiz Cappio, o Bispo da Diocese da Barra (BA) que ficou conhecido pela sua luta em defesa do rio São Francisco, inicia uma nova batalha. Prestes a receber o segundo prêmio internacional em reconhecimento a esta luta, o bispo, juntamente com lideranças indígenas, lançará, nesta quarta-feira, às 13 horas, no Convento São Francisco (SP), a campanha "Povos indígenas em favor do rio São Francisco e contra a Transposição". Por meio de um conjunto de ações que incluem relatórios, mobilizações e petição popular, ele quer pressionar o Supremo Tribunal Federal a julgar ações judiciais pendentes contra o projeto da transposição, em especial as que tratam das terras indígenas afetadas. Dentro das reivindicações, está também a realização de audiências públicas para garantir o direito de participação popular na formulação e implementação das políticas do Governo Federal na bacia do São Francisco.
Uma das pendências a serem julgadas é a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4113, ajuizada em julho de 2008, e que aponta as graves irregularidades cometidas no período anterior ao início das obras de Transposição. Segundo a Constituição Brasileira, no seu artigo 49, a implantação de empreendimento que envolve terras indígenas, deve ser precedido de uma consulta ao Congresso Nacional. As obras de transposição do rio São Francisco implementadas pelo Exército, ignoraram essa condição e desde o seu começo em 2007, o empreendimento está afetando 33 povos indígenas, como os Truká, os Tumbalalá, os Pipipã e os Kambiwá, entre outros.
As violações cometidas em todo o processo têm chamado a atenção de organismos internacionais. Em pronunciamento divulgado em fevereiro, a Comissão de Especialistas na Aplicação de Convênios e Recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou suas observações sobre a aplicação no Brasil da Convenção 169 da OIT, que trata dos direitos dos povos, etnias e comunidades tradicionais. A Comissão solicitou ao governo brasileiro esclarecimentos sobre a ausência de consulta aos povos indígenas e quilombolas em relação às leis e obras que os impactam, entre elas a do rio São Francisco. Ainda assim, o Governo não deu respostas às comunicações enviadas.
Respaldado pelo reconhecimento internacional de sua luta, D. Luiz pretende aproveitar a sua viagem a Alemanha e a Áustria para lançar e divulgar a Campanha na Europa. Na ocasião, o bispo participará de uma extensa agenda de atividades, que incluem visitas a cinco cidades européias, encontros com políticos, tomadores de decisão, representantes religiosos e a sociedade civil organizada, que na ocasião do jejum de D. Luiz Cappio, em 2007, o apoiaram maciçamente através do envio de cartas e emails."
Uma das pendências a serem julgadas é a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4113, ajuizada em julho de 2008, e que aponta as graves irregularidades cometidas no período anterior ao início das obras de Transposição. Segundo a Constituição Brasileira, no seu artigo 49, a implantação de empreendimento que envolve terras indígenas, deve ser precedido de uma consulta ao Congresso Nacional. As obras de transposição do rio São Francisco implementadas pelo Exército, ignoraram essa condição e desde o seu começo em 2007, o empreendimento está afetando 33 povos indígenas, como os Truká, os Tumbalalá, os Pipipã e os Kambiwá, entre outros.
As violações cometidas em todo o processo têm chamado a atenção de organismos internacionais. Em pronunciamento divulgado em fevereiro, a Comissão de Especialistas na Aplicação de Convênios e Recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou suas observações sobre a aplicação no Brasil da Convenção 169 da OIT, que trata dos direitos dos povos, etnias e comunidades tradicionais. A Comissão solicitou ao governo brasileiro esclarecimentos sobre a ausência de consulta aos povos indígenas e quilombolas em relação às leis e obras que os impactam, entre elas a do rio São Francisco. Ainda assim, o Governo não deu respostas às comunicações enviadas.
Respaldado pelo reconhecimento internacional de sua luta, D. Luiz pretende aproveitar a sua viagem a Alemanha e a Áustria para lançar e divulgar a Campanha na Europa. Na ocasião, o bispo participará de uma extensa agenda de atividades, que incluem visitas a cinco cidades européias, encontros com políticos, tomadores de decisão, representantes religiosos e a sociedade civil organizada, que na ocasião do jejum de D. Luiz Cappio, em 2007, o apoiaram maciçamente através do envio de cartas e emails."
(Site do CIMI)
2 comentários:
qual quer duvida sobre a honestidade da luta de Dom luiz é só ler o livro "as veias abertas da america latina" "eduardo galeano" e verás o que fizeram ao longo da historia da america latina o exploradores os colonizadores q executaram em massa os povos indigenas e como escravizam o nosso povo até hoje.o q falta ao nosso povo é conhecimento leitura.é preciso ser culto para ser livre"che" o verdadeiro cidadão diz não a transposição
Lá vem o doido de novo. A igreja católica ultimamente tem se entregado à escatologia da libertação, com padres de passeata, bispos pedófilos, esse bispo fazendo greve de fome suicida, padres ligados à tal pastoral da terra, incentivando invasões e depredações violentas...
Sei não. Parece o fim do mundo.
Em tempo: esse livro do tal Eduardo Galeano é um LIXO. É uma incursão pelo vitimismo, em que se põe no estrangeiro explorador a culpa por todas as nossas mazelas e atraso. Mas não há dúvida: somos os únicos culpados por nosso próprio atraso. O longo desfile de governantes corruptos que só querem enriquecer com o dinheiro do povo é a grande causa disso. Sem distinção de lado - esquerda ou direita, nem de ideologia ou crença religiosa, a maioria ROUBA desbragadamente, levando o povo à miséria e à ignorância.
Fácil assim.
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