O presidente regional do PMDB, deputado federal Eunício Oliveira, mandou para este Blog carta enviada à Folha de São Paulo, onde se defende no caso do envolvimento de um assessor seu em investigações realizadas pela Polícia Civil no que respeito a recursos do Banco de Brasília. A carta chegou via e-mail encaminhado pelo assessor do parlamentar, Paulo Henrique, que se encontra em La Paz (Bolívia), em ritmo de férias. Eis a íntegra:
"Sobre a reportagem "Suspeito de fraudar o BRB era procurador de deputado" (Brasil, 20/7), esclareço o que segue. Há nove anos, desde que passei a exercer o primeiro mandato parlamentar para o qual fui eleito, estou totalmente afastado das decisões administrativas e gerenciais das empresas das quais sou acionista. Nunca dei procuração ao senhor Nilson Wanderlei, quer como pessoa física, quer como deputado, quer como representante de pessoa jurídica, conforme pode ser comprovado nos cartórios do Distrito Federal, e muito menos tinha conhecimento da procuração dada pelo sócio-gerente da Construtora Thema para que ele atuasse em um empreendimento imobiliário de interesse da empresa Suprema. Somente pela imprensa tomei ciência da possível atuação do sr. Nilson Lacerda Wanderlei em relação a saques bancários em nome de uma ONG efetuados por meio de cartões corporativos. Repilo veementemente qualquer tentativa de envolver o meu nome e o meu mandato em episódios turbulentos que se encontram em fase de investigação séria e criteriosa pela Polícia Civil do Distrito Federal e pelo Ministério Público do Distrito Federal."
EUNÍCIO OLIVEIRA, deputado federal pelo PMDB-CE (Brasília, DF)
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