sábado, 20 de outubro de 2007

ÉPOCA TRAZ NOVA CARGA CONTRA FUNASA E NÃO AFASTA POSSÍVEL EXTINÇÃO DO ÒRGÃO


Em sua edição desta semana, a revista Época detona a Funasa. Diz que o órgão virou alvo do TCU por causa de corrupção e que pode acabar extinto. Essa é uma das principais matérias da publicação. Nela, são citadas as gestões dos cearenses Paulo Lustosa, ex-presidente, e do advogado Danilo Forte, o atual dirigente. Confira trechos da reportagem.


"A Fundação Nacional da Saúde (Funasa), um órgão do ministério da Saúde com orçamento de R$ 4 bilhões para investimentos em saneamento básico nos próximos quatro anos, virou um dos principais alvos dos órgãos de fiscalização encarregados de combater a corrupção no governo federal. Em setembro, ÉPOCA revelou as investigações do Ministério Público Federal, da Corregedoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre contratos sem licitação ou superfaturados, serviços pagos sem ser prestados, entre outras irregularidades. Agora, o governo está dividido sobre o que fazer com esse ninho de problemas. Entre os ministros de Lula, começa a ganhar força uma corrente que defende a extinção da Funasa, com a transferência das obras de saneamento para o Ministério das Cidades e da missão de cuidar da saúde das comunidades indígenas para a Fundação Nacional do Índio (Funai), como a melhor solução.

Essa não é a avaliação predominante no governo, mas, há dez dias, a insatisfação do Palácio do Planalto com a atuação da Funasa virou assunto público durante uma visita da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, à Amazônia. Ao lado do governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), eles criticaram abertamente a inoperância da Funasa. “Se quiser fazer o PAC da Funasa aqui, que faça com o Exército, não com a Funasa”, afirmou Eduardo Braga. “A Funasa não faz nem ao lado da casa dela, vai fazer aqui?”, disse Dilma, em concordância com o governador. Apesar das críticas públicas de Dilma, o que ainda prevalece no Planalto é o cálculo de que acabar com a Funasa pode ter um alto custo político. A Funasa é um feudo do PMDB. Sua direção já foi ocupada por apadrinhados do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que se licenciou da presidência do Senado depois de uma série de denúncias de irregularidades.

O atual presidente da Funasa, Danilo Forte, já teve Renan como padrinho e chegou ao cargo por indicação do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN).
Entre os ministros de Lula, ganha força uma corrente que defende a extinção da Funasa. No relatório da CGU, também são apontados como responsáveis pelas fraudes o ex-presidente da Funasa Paulo Lustosa, outro apadrinhado de Renan, e o ex-diretor de Administração Wagner Barros, que era o chefe direto de Paulo Roberto. Quem realmente mandava era o Paulo Roberto. E quem dava respaldo a ele e ao Lustosa era o Renan Wagner Barros, ex-diretor da Funasa
Indicado pelo PMDB do Rio de Janeiro, Barros saiu da Funasa em junho, depois de dois anos no cargo. Na semana passada, ÉPOCA o entrevistou. A versão de Wagner Barros é que ele era um diretor decorativo, que pouco sabia dos contratos de prestação de serviço firmados por sua própria diretoria. Segundo ele diz, só agora teve conhecimento de alguns contratos de informática assinados por Paulo Roberto e considerados fraudulentos pela CGU."

Leia mais na Época aqui

6 comentários:

Anônimo disse...

Essa é a opinião pessoal de um cidadão brasileiro de 68 anos, que foi vacinado e imunizado, contra: corrupção, tráfico de influencia, nepotismo, rabo preso, cartel, lobby, e outras merdas mais. Até quando vamos assistir sentados de camarote com sombra e água fresca, fatos como esses que a todo dia tomamos conhecimento pela imprensa falada, escrita e televisiva?

Acorda Brasil!...A força do teu povo é maior do que a fedentina da corrupção que contamina o ar que respiramos. – Façanha de Fortaleza - Brasil

Anônimo disse...

Flash 1 - Quer passar o Brasil a limpo e extirpar esse câncer da corrupção patrocinado por alguns políticos, e homens públicos, que ocupam cargos em todas as esferas do governo tanto municipal, estadual e federal, fazendo uma verdadeira Caça as Bruxas Corruptas e Fraudulentas, aquelas que sempre tiveram proteção sob as asas maternas da Impunidade até hoje nesse Brasil? Aí vai uma receita amarga para essa cambada de mandrakes que fazem mágica com o dinheiro suado do contribuinte fazendo desaparecer aos nossos olhos. – Façanha de Fortaleza – Brasil

Anônimo disse...

Flash 2 - Não adiante esperar que pipoquem aqui ou acolá escândalos administrativos ou coisa parecida, quando o certo, era fazer auditorias permanentes e vitalícias de norte ao sul e de leste ao oeste sem poupar ninguém, aí poderíamos dizer: Estamos passando o Brasil a limpo.. – Façanha de Fortaleza - Brasil

Anônimo disse...

Flash 3 - Esse papo de operação Mãos Limpas "Nem Pensar" sabe porque macho? porque tem muita gente importante nesse país com as mãos sujas, é “melhor deixar como ta, pra ver com é que fica” como diz o astro das pegadnhas Mução. Uma coisa é certa, vamos continuar sonhando coisa que nós brasileiros gostamos de fazer desde a época do Império. – Façanha de Fortaleza -Brasil.

Unknown disse...

È muito facil ficar jogando a culpa nas instituiçoes publica por conta da corrupção e mau uso dos recursos publico quando na verdade, não se quer atacar na causa, porque essa pessoas que defendem a extinção de orgão publico não lutam para por na cadeia quem usa de ma fé os cargos público, é mais facil acabar com um orgão , do que enfrentar as pessoas que são apadrinhadas politicamente para esse cargos com certeza´porque em algum momento na vida politica os interesses se cruzam. as instituições não tem vida propria são as pessoas que nelas passam que agem por ela.

Anônimo disse...

se cada vez que for descoberto corrupção em orgãos públicos e tivermos que torna-los extintos, com certeza não teremos mais serviços publicos, o que restara no Brasil
Nova formula para acabar com corrupto, "acabe com o orgão e todos os seu serviços e sevidores",
corrupto no serviço publico é que igual a macaco, pula de orgão para orgão.