quarta-feira, 17 de outubro de 2007

TASSO: CPMF SÓ PASSA NO SENADO COM REDUÇÃO DA ALÍQUOTA


"Acuado pela falta de tempo para votar a CPMF e com resistências na base aliada, o governo terá de ceder nas negociações se quiser assegurar no Senado a prorrogação da contribuição até 2011, com alíquota de 0,38%. O recado foi dado ontem pelo PSDB e por integrantes da base, que querem do governo uma proposta concreta de compensação, na reunião de líderes com o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC). O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), admitiu disposição de negociar, mas só se houver uma proposta imediata e oficial do governo.
- O entendimento até agora é zero. O governo apenas abriu a possibilidade de conversar. Hoje, somos contra. É função do governo apresentar propostas, mas já, ao mesmo tempo (da tramitação da CPMF). Só promessas de que depois faz isso e aquilo, não é possível. O governo tem sido mestre em fazer promessas que depois não são cumpridas", acentuou Jereissati.
Tião Viana admitiu que o PSDB é o fiel da balança:
- O PSDB é o pêndulo que pode garantir a aprovação da CPMF. Não tem como aprovar essa matéria sem negociar e promover algumas modificações."
DETALHE - Tasso, ele participa nesta quarta-feira ainda, em Brasília, de reunião envolvendo Tião Viana, e o presidente em exercício José Alencar. O mote: CPMF.

(O Globo)

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