Mesmo em ritmo de ronda de férias em Portugal, o ex-governador Lúcio Alcântara não deu folga às críticas que dispara, vez em quando, contra a administração Cid Gomes (PSB). Sobre o Ronda do Quarteirão, leia o que ele diz:
"É louvável a iniciativa do governo de investir recursos expressivos no combate à violência. Certamente isso dará algum resultado. O que não torna as medidas isentas de crítica. Criticar honestamente não é torcer contra. Só os áulicos do governo e os jornalistas amigos procuram disseminar essa idéia. A "Ronda de Quarteirão" padece de um erro de origem. Foi imaginada para vencer uma eleição e não para oferecer mais segurança à população. Anunciada em plena campanha foi alvo de tantas críticas e era tão inconsistente que mereceu sucessivas reformulações midiáticas. Iniciado o novo governo o que se viu foi a preocupação em adquirir viaturas de luxo, mediante discutível licitação, e desenhar um novo modelo de farda para os policiais. Enquanto isso a polícia vivia à míngua. Veículos parados à falta de combustível e peças, gratificações de policiais suspensas ou em atraso, um avançado concurso para recrutamento de novos policiais posto em marcha lenta, frustração salarial em decorrência de expectativas despertadas pelo então candidato, crise de autoridade e desrespeito à hierarquia. Este foi o cenário do ano passado, reproduzido pela imprensa e responsável pelo grande aumento da violência retratado nas estatísticas. A novidade se limitou aos carros luxuosos desfilando pela cidade enquanto o centro era saqueado por arrastões. Depois de um ano não chegaram a ser admitidos 1.000 novos policiais, após um curso feito às pressas, com redução de conteúdo e carga horária. Em matéria de tecnologia, a inovação, ao contrário do que dizem, são os carros e as câmaras neles instaladas. Computadores de bordo e outros equipamentos de comunicação ja existiam no sistema anterior.Arrogância e improvisação marcaram as ações do governo em relação à segurança. O custo social disso foi muito alto, traduzido por mortes, sofrimento, medo e angústia. Esse é um passivo irresgatável.
Do Blog do Lúcio Alcântara, leia aqui
"É louvável a iniciativa do governo de investir recursos expressivos no combate à violência. Certamente isso dará algum resultado. O que não torna as medidas isentas de crítica. Criticar honestamente não é torcer contra. Só os áulicos do governo e os jornalistas amigos procuram disseminar essa idéia. A "Ronda de Quarteirão" padece de um erro de origem. Foi imaginada para vencer uma eleição e não para oferecer mais segurança à população. Anunciada em plena campanha foi alvo de tantas críticas e era tão inconsistente que mereceu sucessivas reformulações midiáticas. Iniciado o novo governo o que se viu foi a preocupação em adquirir viaturas de luxo, mediante discutível licitação, e desenhar um novo modelo de farda para os policiais. Enquanto isso a polícia vivia à míngua. Veículos parados à falta de combustível e peças, gratificações de policiais suspensas ou em atraso, um avançado concurso para recrutamento de novos policiais posto em marcha lenta, frustração salarial em decorrência de expectativas despertadas pelo então candidato, crise de autoridade e desrespeito à hierarquia. Este foi o cenário do ano passado, reproduzido pela imprensa e responsável pelo grande aumento da violência retratado nas estatísticas. A novidade se limitou aos carros luxuosos desfilando pela cidade enquanto o centro era saqueado por arrastões. Depois de um ano não chegaram a ser admitidos 1.000 novos policiais, após um curso feito às pressas, com redução de conteúdo e carga horária. Em matéria de tecnologia, a inovação, ao contrário do que dizem, são os carros e as câmaras neles instaladas. Computadores de bordo e outros equipamentos de comunicação ja existiam no sistema anterior.Arrogância e improvisação marcaram as ações do governo em relação à segurança. O custo social disso foi muito alto, traduzido por mortes, sofrimento, medo e angústia. Esse é um passivo irresgatável.
Do Blog do Lúcio Alcântara, leia aqui
5 comentários:
Ex-Governador Lúcio Alcântara sofre da síndrome do ex-marido.
Não tenho procuração para defender o Governo Cid Gomes. Sou contra este esbanjamento de dinheiro público na compra de carros de luxo para "segurança" da população.
Nào têm outras prioridades mais importantes no Ceará?
Este comentário do Dr. Lúcio Alcântara se encaixa perfeitamente no ditado popular que diz:"Macaco não olha nunca para seu rabo..."
No governo do DR. Lúcio a segurança do Ceará caiu e a Ceará Segurança subiu, deixou de fazer o contrário e perdeu a eleição.
O Ex-Governador Lúcio Alcântara está certíssimo!Suas colocações são verdadeiras e coerentes e,daqui mais a algum tempo muitos lhe darão razão.Suas críticas são feitas com seriedade e elegância,diferentemente das crítcas feitas ao governo dele,muitas vezes injustas e oportunistas pelos os que hoje defendem tudo o que condenaram.Exemplo:O deputado Nelson "vira-casaca" Martins.Esperamos que ele continue fazendo críticas bem fundamentadas como esta através do seu interessante blog.
Tá com dor de cotovelo esse nojento!
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