E o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara nesta segunda-feira e fez pronunciamento homenageando a memória de Demócrito Dummar, que, por cerca de 40 anos, presidiu o jornal O POVO. Confira:
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, a população cearense foi surpreendida, no dia 25 de abril, com a notícia do falecimento do empresário da comunicação, Dr. Demócrito Rocha Dummar – Presidente do Grupo de Comunicação O POVO, de Fortaleza.
Empresário bem sucedido, que exercia uma grande liderança no mundo das comunicações, Demócrito Rocha Dummar era um jovem que sonhava muitos sonhos e, com firmeza, emprestava muitos esforços para concretizá-los. Ingressou no Jornal O POVO com 17 anos de idade. Aí acumulou uma experiência profissional invejável, vivenciando o dia-a-dia da produção e distribuição deste importante veículo de comunicação que, desde 1928, vem informando e formando opinião e ajudando a construir diariamente a história do povo cearense.
Bacharel em direito, Demócrito Rocha Dummar lutou, com afinco, para consolidar este império da comunicação, legado pelo seu avô, Demócrito Rocha.
O seu comportamento ético, a sua perseverança e obstinação, a sua prudência e sabedoria, sua altivez e firmeza de propósitos, sua coragem e determinação, todos estes atributos de Demócrito Dummar foram decisivos para reafirmar a história de resistência do jornal O POVO, referência de credibilidade e de modernidade na imprensa brasileira.
Como disse o jornalista Valdemar Meneses, “Demócrito tinha uma alma de poeta, audácia de visionário e sensibilidade de apaixonado pelo humano. Aliado a isso, uma profunda humildade e capacidade de escuta, que o levava a se colocar sempre na condição de quem acreditava que as pessoas (ainda as mais simples) tinham sempre alguma contribuição a dar”.
Usando da palavra, quando da realização da Sessão Solene, que propusemos para homenagear os 80 anos do jornal O POVO, no dia 28 de março, Demócrito Dummar, além de agradecer esta Casa pela deferência, foi incisivo em cobrar o posicionamento do Legislativo visando “a superação das barreiras dos desequilíbrios regionais, de forma sistêmica e moderna, através da votação da Medida Provisória nº 418, que altera a legislação das Zonas de Processamento de Exportação/ZPEs”.
Concluindo seu pronunciamento, Demócirto Dummar reafirmou: “reitero a tarefa de fazermos um jornalismo propositivo, e só teremos a razão de existir enquanto o fizermos assim, dia e noite, noite e dia, lutando pelo Ceará, para que, como nos sonhos de Demócrito, tenhamos um Ceará mais forte, opulento, um Ceará resistente às crises, um Ceará mais justo, mais equânime, onde todos possamos comemorar a bonança”.
Compreender o porquê da sua partida tão precoce é difícil. Mas, uma coisa é certa: agora livre das amarras da matéria e das limitações de espaço e tempo, Demócrito Dummar permanecerá bem mais presente entre nós como símbolo e referência no mundo da comunicação. E, temos certeza, o seu nome ficará para muito além da saudade.
Empresário bem sucedido, que exercia uma grande liderança no mundo das comunicações, Demócrito Rocha Dummar era um jovem que sonhava muitos sonhos e, com firmeza, emprestava muitos esforços para concretizá-los. Ingressou no Jornal O POVO com 17 anos de idade. Aí acumulou uma experiência profissional invejável, vivenciando o dia-a-dia da produção e distribuição deste importante veículo de comunicação que, desde 1928, vem informando e formando opinião e ajudando a construir diariamente a história do povo cearense.
Bacharel em direito, Demócrito Rocha Dummar lutou, com afinco, para consolidar este império da comunicação, legado pelo seu avô, Demócrito Rocha.
O seu comportamento ético, a sua perseverança e obstinação, a sua prudência e sabedoria, sua altivez e firmeza de propósitos, sua coragem e determinação, todos estes atributos de Demócrito Dummar foram decisivos para reafirmar a história de resistência do jornal O POVO, referência de credibilidade e de modernidade na imprensa brasileira.
Como disse o jornalista Valdemar Meneses, “Demócrito tinha uma alma de poeta, audácia de visionário e sensibilidade de apaixonado pelo humano. Aliado a isso, uma profunda humildade e capacidade de escuta, que o levava a se colocar sempre na condição de quem acreditava que as pessoas (ainda as mais simples) tinham sempre alguma contribuição a dar”.
Usando da palavra, quando da realização da Sessão Solene, que propusemos para homenagear os 80 anos do jornal O POVO, no dia 28 de março, Demócrito Dummar, além de agradecer esta Casa pela deferência, foi incisivo em cobrar o posicionamento do Legislativo visando “a superação das barreiras dos desequilíbrios regionais, de forma sistêmica e moderna, através da votação da Medida Provisória nº 418, que altera a legislação das Zonas de Processamento de Exportação/ZPEs”.
Concluindo seu pronunciamento, Demócirto Dummar reafirmou: “reitero a tarefa de fazermos um jornalismo propositivo, e só teremos a razão de existir enquanto o fizermos assim, dia e noite, noite e dia, lutando pelo Ceará, para que, como nos sonhos de Demócrito, tenhamos um Ceará mais forte, opulento, um Ceará resistente às crises, um Ceará mais justo, mais equânime, onde todos possamos comemorar a bonança”.
Compreender o porquê da sua partida tão precoce é difícil. Mas, uma coisa é certa: agora livre das amarras da matéria e das limitações de espaço e tempo, Demócrito Dummar permanecerá bem mais presente entre nós como símbolo e referência no mundo da comunicação. E, temos certeza, o seu nome ficará para muito além da saudade.
Como dizia Fernando Pessoa, “a morte é a curva da estrada”. Demócrito Dummar, portanto, continua vivo na estrada da vida dos seus familiares e dos fazem o jornal O POVO. A sua figura de pai permanece indelével e a sua postura de profissional continua referência para a montagem diária de um jornal propositivo, como o é O POVO.. Ninguém melhor do que ele para continuar ensinando que fazer jornal é, antes de tudo, informar e opinar com equilíbrio. Para ele, fazer jornal é um ato de cidadania.
Perder referência é muito ruim para a empresa, para os grupos sociais e para a sociedade como um todo. No caso de Demócrito Dummar, esta referência, porém, continuará viva como decorrência de sua grande capacidade de aglutinar e de construir amizades e relações fortes.
Perder referência é muito ruim para a empresa, para os grupos sociais e para a sociedade como um todo. No caso de Demócrito Dummar, esta referência, porém, continuará viva como decorrência de sua grande capacidade de aglutinar e de construir amizades e relações fortes.
Era o que tínhamos a dizer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário