"A qualidade das escolas de ensino superior como um todo – e não apenas a de seus cursos – passará a ser avaliada pelo Ministério da Educação, apurou o colunista do iG José Paulo Kupfer. Uma lista com a relação de universidades (e de suas unidades), faculdades isoladas e centros de ensino, ordenadas por notas de 1 a 5, será divulgada todos os anos pelo governo. O novo indicador é inédito no Brasil. Até hoje, todas as avaliações se restringiam aos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior. Com o método, as próprias instituições serão avaliadas e comparadas. Na prática, haverá um ranking oficial das melhores (e piores) universidades e faculdades.
A nova avaliação de qualidade das instituições de ensino superior será anunciada na quarta-feira, juntamente com os primeiros resultados do também novo “conceito preliminar”, que avalia a qualidade dos cursos de nível superior. Pouco mais de 3.200 cursos, nas áreas de ciências da saúde, agrárias e sociais, já foram avaliados e terão suas notas divulgadas. Já os primeiros rankings de qualidade das universidades e faculdades estarão disponíveis em cerca de um mês. Ainda sem um nome definitivo, o novo indicador de qualidade das universidades e faculdades guarda semelhança com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), recentemente divulgado. O Ideb foi criado no ano passado pelo governo e leva em conta as taxas de aprovação, abandono escolar e o desempenho em duas avaliações nacionais - o Saeb e a Prova Brasil.
Como no caso do Ideb, as instituições com notas entre 4 ou 5, acima, portanto, da média 3, terão acesso a maiores isenções fiscais e receberão mais recursos a custos menores. As que forem, de outro lado, avaliadas com notas 1 ou 2 terão de negociar melhorias no ensino, caso não queiram correr o risco de corte de vagas e de descredenciamento de seus cursos."
(Portal G1)
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